LIBERALITAS JULIA

Estórias d´Évora

sexta-feira, abril 04, 2008

Moção, Kultura e Petição

"... o Sr. Dr. Manuel Branco não repara num pormenor importantíssimo.
É que esteve na Câmara Municipal de Évora como vereador e não se apercebeu de que, tudo o que vem aqui agora propor deveria ter acontecido e não aconteceu no seu tempo.
E porquê?
Mas eu vou-lhe dizer o que se deveria ter passado e não se passou.
O Senhor Dr. Manuel Branco de facto. esquece-se que não se devem confundir conceitos, tais como os dos «criadores individuais ou colectivos», como diz, porque são entidades distintas e como tal com direito a essa diferenciação.
Isto digo eu.
Tal como as «Associações formais ou Informais», que nunca ninguém chegou a perceber o que eram.
Porque as Associações Informais, acabavam por ser Formais, porque a Câmara tinha interesse em transformá-las em coisas suas.
Essas Associações foram de todo o interesse da Câmara desse tempo, enquanto veículos de colectivizarão dos comportamentos e o seu património era considerado em direito de superfície, uma espécie de depositário dos interesses dessa mesma colectivizarão.
O que lá se fazia de interesse cultural era do interesse cultural do Partido, e o Sr. Dr. sabe a que Partido me refiro.
A Câmara desse tempo, preparava as massas para o grande trabalho colectivo e não havia interesse na dispersão das individualidades.
Era ou não era?
Quando essas Associações Informais de facto, esperneavam, ou os seus directores ou gestores deixavam de ir às reuniões do Partido o apoio da Câmara acabava.
E acabou.
E quando o Sr. Dr. Manuel Branco continua a defender na sua moção :«Queremos afirmar a necessidade de defender as associações, os colectivos artísticos, as colectividades ancestrais como elementos vitais para uma sociabilidade inclusiva.
A Cultura é um Espaço de Mediação de Saberes que atravessam toda a sociedade!»
Peço imensa desculpa mas este discurso é claramente tendencioso, e vinculado aos princípios defendidos pelo Partido...
A cultura que o senhor diz ser um espaço de mediação de saberes, que atravessam toda a sociedade até é verdade, mas é a verdade a partir, exclusivamente, do boureau político da rua de Aviz.
Aconselho-o por isso caro senhor, a rever conceitos e a procurar viver em sociedade como apregoa e tenho a certeza de que todos beneficiaríamos com isso.
Basta-lhe isso.
Não falo pelo Senhor Presidente da Câmara de Évora e não sou um dos seus secretários, mas considero que também ele, como homem honesto e empenhado no seu/nosso Alentejo, receberia com todo o agrado propostas que visassem a resolução de um problema que a Câmara desse tempo jamais conseguiu resolver nos moldes exactos que o Sr. Dr. Aqui vem defender agora."

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Às 24 horas de ontem a petição “Defender Évora como cidade de cultura” registava 842 assinaturas, seis das quais repetidas, pelo que apenas considerarei para a análise 836 subscritores.
Neste universo, 377 assinaturas (42,70 %) são identificadas como residentes em Évora.
Os professores dos vários graus de ensino constituem o grupo profissional que mais aderiu, com 118 assinaturas registas de vários pontos do País. Dos 34 arquitectos identificados vinte residem em Évora, enquanto dos 37 actores subscritores do documento apenas oito residem na cidade.
De seis médicos a um carteiro, são múltiplas as profissões representadas, registando-se, como curiosidade, a indicação por dois dos subscritores da actividade de funcionário político.
Do estrangeiro registam-se subscrições de locais tão distantes como Montréal ou Maringá (Brasil), até Paris e Roma.

4:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A existência desta petição, por um ex-vereador da CDU algo afastado do actual elenco de vereadores da CDU, com argumentos bastante diferentes dos que a CDU usou em reunião de CME, só pode significar a falência da vereação CDU e a discordância e mesmo interna na Rua de Avis.

Enfim... O Andrade não será o próximo cabeça de lista da CDU, pelo andar ada carruagem. Quem será? Já se fala na vinda do sindicalista Figueira, desde VNovas, ele que é ortodoxo bem à moda e gosto do chefe Jerónimo.

Vai ser divertido e, bem mau para a CDU. Perderam 2.800 nas última, e, se disserem adeus a mais mil e quinehntos ou 2 mil, bem que podem limpar as mão à parede e escrever cartas abertas ao vereador Dieb, que eles trata-vos do pelo e ... dos votos.

Ouvi dizer que já começaram a vergar na contestação que andavam a arranjar há algum tempo noutra empresa municipal, agora foi mais este falhanço do trabalho de vários meses que foi água abaixo num minuto. Gaita, vicês estão velhos e cansados. Reformem-se, ou melhor, calcem as pantufas e gozem a reforma que, na Câmara, só a revisitação no canal história.

4:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vale tudo. Dizer barbaridades e destacar, como o Manoelinho faz, tais barbaridades.
Só que a verdade aflorará, apesar desses disparates, disparates que são propalados pelos que, há meia dúzia de anos, queriam criar a Fundação Túlio Espanca e que, à conta desse projecto falhado, gastaram mais de 250.000 contos só para a instalar.

4:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não devemos esquecer que o principal dinamizador da criação da Fundação Túlio Espanca, mais tarde transformada em Fundação Évora por recusa dos respectivos herdeiros, bem como da compra do edifício da Rua Diogo Cão para a sua sede, foi o Dr. Manuel Branco, então SECRETÁRIO da Câmara, que até pretendia ser administrador executivo da dita com direito a remuneração e condições de trabalho excepcionais.
Como se vê, não é de agora a tão criticada relevância dos secretários municipais, especialmente no Mais Évora.
Também foi coisa de "secretários" da Câmara CDU a proposta de criação de uma Empresa de Promoção de Artes do Espectáculo - Fábrica da Música (com sede, ainda em bruto, no Terminal Sul, por 70.000 contos), destinada a programar e a gerir os eventos que então integravam o calendário CULTURAL regular da autarquia, além de novas áreas de intervenção nessa mesma área, desde o marketing ao merchandising dos eventos...

4:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quero Dr. Manuel Branco reconhecer antes de mais que o senhor é um homem de cultura e seu defensor em Évora desde há muito. Aqui deixo uma nota de valor.
Mas é claro que isso não basta.
O que o vereador do PSD fez foi por um travão à apressada constituição da empresa, para que a "discussão democrática" se faça antes. É isso que o senhor vem agora, sem argumentação de jeito e de forma não muito elegante, contestar.
Mais valia que tivesse instruído os vereadores do seu partido, numa sessão à porta fechada. Talvez 5 minutos não chegassem para evitar a figura triste que costumam fazer e repetiram agora.
Mais valia que dirigisse uma CARTA ABERTA aos VEREADORES DA CDU, sobre esta temática, porque, até aqui, o que vi deles foi a pura e simples recusa da empresa municipal de cultura com o único argumento de que os seus queridos meninos do CENDREV não querem de partilhar o TGR com as demais entidades da cidade.
O senhor chama a isto argumentação?
Já agora, é estranho que toda a argumentação que usa não tenha sido mobilizada para a reunião de CME, onde o assunto era para ser discutido e que a CDU se limitou a pedir para retirar o ponto da agenda da reunião da CME sem apresentar, uma, só uma, proposta alternativa?
Como o PSD apresentou argumentação substantiva e construtiva em relação ao tema, o senhor dá-se ao luxo de fazer este frete?
Deixe-me que lhe diga, Dr. Manuel Branco, mas esperava mais de si!
O senhor, que é efectivamente um homem de cultura, percebe bem o que está escrito no comunicado do PSD. Só não entendo é porque se oferece para fazer o frete aos vereadores da CDU, tentando branquear a inabilidade política.
Acredito que o vereador do PSD não lhe vai dar resposta, pelo menos para já, deixando-a para daqui por um ano quando aumentar o número de votos perdidos pela CDU. Nas últimas perderam 2800 votos. E daqui por um ano?
Pode ser que então se convença o Dr. Manuel Branco que, os tempos são outros, diferentes de quando o senhor era vereador da CDU, porque o vereador Dieb não é um caramelo qualquer.

4:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esta cidade cheira cada vez pior.
E não é do aterro sanitário estar próximo.
O cheiro vem cá de dentro, do centro de poder.
Da Praça do Sertório, do Governo Civil, da vizinhança da Praça de Touros, do Largo dos Penedos...

O amigalhaço dos aviões, VIP da câmara municipal, o principe da Transilvania, zangou-se com as comadres belgas e com os compadres eborenses e desata a fazer acusações espantosas:
- "mafiosos que extorsionan las personas y hacen todo tipo de tráfico, empezando por la droga, las armas, la prostitucion y robos en domicilios"
- "un partido político Portugués, o por lo menos algunas personas de este partido Portugués, están discriminándome e intentando robarme dinero"
- "Utilizan mi nombre para robar a otras personas y cojer dinero de los bancos o de las câmaras en Portugal"
- "Utilizan empresas pantallas como la de Falconwings en Évora, que es en realidad una organización de ventas de armas desde Bélgica, utilizando Portugal como pantalla para realizar contratos de compra – venta de armas"
- "Christian Decot de Falconwings esta ligado y trabaja con traficantes de drogas en Portugal que se llaman Jorge Dacunha y Rui Brazão"
- "Expliquenme señores lectores cómo el señor Brazão subió en un periodo tan corto de tiempo a un puesto de Sub-gerente en La Caixa General de Depositos?"
- "Compraron tambien enseres para el Sr. Camöes director general de la CGD, y la mujer del Sr. Constâncio (el administrador del Banco Nacional) es madrina de boda del Sr. Camões..."
- "Cuento con el Sr. Luis Maneta para restablecer la verdad o es parte de este grupo de mafioso?"

Alguém pode explicar este horror?
Quem é que trouxe esta porcaria para Évora?
O Dr Ernesto não deve uma explicação aos eborenses, depois de tantas falsas promessas?
Depois de pôr a cidade ao serviço de interesses tão criminosos?

4:00 da tarde  

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