A Arte de Representar
Teatro da Trindade 4 de Junho 2008
Produzida por Mário Soares, que já a tinha anunciado alguns dias atrás, encenada por e para José Sócrates, com um elenco de luxo, desde Louçã, passando por ex-comunistas e tendo como cabeça de cartaz, Manuel Alegre.
Cozinhada em lume brando no Largo do Rato, consegue atingir de forma certeira o “camarada” Jerónimo e o partido que o mesmo dirige.
O operário Jerónimo ironizou sobre essa “esquerda preocupada e falante…mais preocupada com o crescimento do PCP”
Quando na verdade deve ter pensado “essa esquerda preocupante, que vai conseguir o emagrecimento do PCP”.
No final do espetáculo ovação clamorosa para Soares, Sócrates e Manuel Alegre.
Produzida por Mário Soares, que já a tinha anunciado alguns dias atrás, encenada por e para José Sócrates, com um elenco de luxo, desde Louçã, passando por ex-comunistas e tendo como cabeça de cartaz, Manuel Alegre.
Cozinhada em lume brando no Largo do Rato, consegue atingir de forma certeira o “camarada” Jerónimo e o partido que o mesmo dirige.
O operário Jerónimo ironizou sobre essa “esquerda preocupada e falante…mais preocupada com o crescimento do PCP”
Quando na verdade deve ter pensado “essa esquerda preocupante, que vai conseguir o emagrecimento do PCP”.
No final do espetáculo ovação clamorosa para Soares, Sócrates e Manuel Alegre.
posted by LIBERALITAS JULIA | quarta-feira, junho 04, 2008
7 Comments:
A tentativa de liquidar os críticos, como Manuel Alegre, com campanhas de calúnias é um velho hábito dos medíocres.
É impossível negar que as últimas manifestações que têm enchido Lisboa, independentemente de quem as organiza, são imponentes. A Sócrates, esse pequeno arrogante sem conteúdo, tanto se lhe dá que sejam duzentos como dois dada a cega "justeza" das suas "políticas".
Com ou sem as manifestações, a "festa" do absolutismo democrático está a chegar ao fim. Sócrates, afinal, pediu uma maioria absoluta ao eleitorado para nada. Já não chega a sua retórica e os seus rodriguinhos apoiados de pé por uma bancada acéfala.
Não. Isto, daqui para diante, vai ser a doer. Não é coisa para gentes de fabricação exclusivamente partidária, sem biografia ou outros talentos que não sejam a pose. Até dentro do PS intui-se o falhanço.
Sócrates queria ser uma "Expo". Não passou, afinal, de uma Feira de Ciganos, onde até as farturas sabem a ranço.
O Zé Ernesto também tem andado por cá a vender "farturas" rançosas.
Fartura de investidores. Fartura de investimentos. Fartura de desenvolvimento e crescimento económico. Fartura de aviões. Fartura de postos de trabalho. Fartura de novos residentes. Fartura de qualidade de vida...
Afinal, só nos sai ranço!
"Manuel Alegre pode estar a trabalhar para dar de bandeja a Sócrates uma solução política para não cair nos braços da direita em 2009. Ao líder do PS naturalmente que agrada ter mais um trunfo para poder jogar, mostrando, por sua vez, à direita que não está nas mãos dela. A jogada parece brilhante, beneficiando tanto Alegre como Sócrates. O PS cria o seu próprio contra-poder à esquerda, querendo evitar uma debandada de votos em 2009. Alegre ganha poder e influência. Os dois tentam tramar o PCP, impedindo-o de subir eleitoralmente"
no Semanario de 7Jun08
Ainda bem que temos Alegre, Soares, Louça e até o camarada Jerónimo.
Estamos salvos!!!
Os professores fazem o que quiserem, os pescadores e essencialmente os armadores com gasóleo oferecido, os camionistas ou os donos das empresas não pagam gasóleo nem portagens os funcionários publicos com 10% de aumento ao ano como no tempo do Guterres... Vai ser um banquete.
No entanto como os pobres não vivem de palhaçadas enm ambições politicas ficam pior na directa proporção do pais.
E o Cavaco que vinha salvar isto? A esse ninguém pergunta pelos resultados?
E ainda falta quase um ano para 2009. Será que o Sócrates aguenta até lá?
Se chegar, e se candidatar, vai sofrer uma humilhação parecida à do Soares nas Presidenciais. Aguardemos. Quero ver os secretários nessa altura.
Parece-me que o PS, ao hostilizar Alegre, anda a brincar com o fogo. Já se esqueceram do efeito PRD.
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