Ortega y Gasset
"O Estado, que possui o monopólio legal da violência na sociedade, é o instrumento privilegiado de acção das massas.
A moderna sociedade de massas conduz à violência e à opressão e, em última instância, à destruição da civilização.
O homem-massa típico é aquele que nós, em português, chamaríamos o licenciado.
A Rebelião das Massas foi escrito em circunstâncias que, sob dois aspectos importantes, se assemelham às circunstâncias actuais: o advento de uma grave crise económica e financeira (a Grande Depressão) e o desprestígio generalizado das instituições democráticas."
no Portugal Contemporaneo
A moderna sociedade de massas conduz à violência e à opressão e, em última instância, à destruição da civilização.
O homem-massa típico é aquele que nós, em português, chamaríamos o licenciado.
A Rebelião das Massas foi escrito em circunstâncias que, sob dois aspectos importantes, se assemelham às circunstâncias actuais: o advento de uma grave crise económica e financeira (a Grande Depressão) e o desprestígio generalizado das instituições democráticas."
no Portugal Contemporaneo
1 Comments:
ELES JÁ NEM CRÉDITO CONSEGUEM...
A manchete do Expresso, o Borda d'Água do regime, traz uma manchete à qual pouca gente prestará a devida atenção por causa dos peidinhos e dos arrotos da classe política, metida nas suas tradicionais conversas de porteiras e na intriga mais baixa, a única coisa que interessa às redacções.
Sucede que, apesar do admirável Sócrates e da não menos extraordinária banca portuguesa, Portugal não possui crédito (literalmente) externo.
Mesmo com o aval do Estado, a Caixa Geral de Depósitos - que até é uma coisa séria ao pé de outros tugúrios da especialidade - não conseguiu o empréstimo que solicitou e, mesmo assim, pagou uma batelada em spread que agora vai forçosamente reflectir nas famosas famílias e nas empresas que tanto preocupam o magnífico Sócrates.
Entretanto o Estado (com a indispensável ajuda dos mansos dos contribuintes) já meteu 1,5 mil milhões de euros na CGD, para, designadamente, financiar abortos como o BPN.
Traduzido em pechisbeque, isto quer dizer que lá fora não confiam em nós e não nos passam cartão. E quem não confia, não empresta dinheiro ou empresta-o mais caro.
Em compensação, nós por cá parecemos mais interessados em discutir o comportamento da irrelevante Assembleia da República e dos inúteis que a compõem do que em pensar no abismo que se aproxima.
Uma raça tão ignóbil merece tudo o que de mau lhe acontecer.
Só espero ter tempo para me poder sentar tranquilamente à beira do rio a ver passar o cadáver do regime rumo ao mar.
J.G.
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