LIBERALITAS JULIA

Estórias d´Évora

domingo, outubro 29, 2006

EVORA, a Câmara e os Censores

"Por ter sido censurado pelo Manelinho, solicito-lhe a publicação do meu testemunho sobre a situação laboral na Câmara Municipal de Évora:

-Sou funcionário autarquico há muitos anos e devo dizer que as pressões que se vêm exercendo sobre os funcionários são tremendas e cada vez maiores.

Através da ameaça, da intriga e da chantagem, tentam de todas as maneiras fazer parar a CME e criar um ambiente de tensão e confronto entre autarquia e municipes.

Devo acrescentar que os elementos activos e mentores desta actuação são funcionários e técnicos do PCP.

Funcionário anónimo"


recebido por e-mail em 28OUT2006 11:39PM

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ah! ah! ah!...
És tão imbecil, camararada secretário.

10:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Uma das coisas que sempre me deu grande gozo foi seduzir, desencaminhar e perverter as jovens comunistas e esquerdistas.

10:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não digas asneiras camarada secretário, tu andas a preverter mas é o jovens para te enrabarem.

12:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Sou funcionário autárquico há muitos anos e nunca tinha visto tamanha desgovernação e pouca vergonha na CME.

Os assessores, ou não põem lá os pés ou não sabem o que andam a fazer. Um fotógrafo da cidade recebe quase 300 contos por mês para não fazer nada. Um jurista (será que é?) recebe mais umas centenas e até agora nada produziu. Uma senhora arquitecta recebia quase 500 contos por mês, para comparecer uma vez por semana, e também nada fez. Um senhor arquitecto, foi contratado por mais umas centenas enquanto acumulava com as aulas na Universidade, nada fez que se visse, mas ainda teve direito a uma casa municipal, remodelada luxuosamente a gosto do próprio. Um Sr. Engenheiro, contratado como secretário de vereador, também nada fez apesar do chorudo ordenado a que ainda acumulou casa mobilada da autarquia e despesas de água e electricidade, etc. etc. ...

As pressões que se vêm exercendo sobre os funcionários são tremendas e cada vez maiores. Os inquéritos e processos disciplinares sucedem-se. A maioria deles sem outro motivo que não seja a intimidação e satisfação de favores aos amigos, através de processos ilegais, a que pretendem comprometer os funcionários. Informar sobre as ilegalidades dos procedimentos já foi motivo de dezenas de inquéritos e processos disciplinares. Um chefe de divisão chegou mesmo a ser destituído do cargo por informar o Presidente de ilegalidades cometida pelo vereador Miguel Lima. A outro funcionário foi aplicada pena de suspensão de um ano por não “chupar cunhas”. Uma vergonha.

Mas o maior descalabro foi uma famosa reestruturação da lavra de uma administração incompetente que colocou toda a organização municipal num completo caos. Hoje ninguém sabe as funções de cada serviço, todos se atropelam, os papéis circulam em carrossel haver quem decida, ninguém se entende. Sendo já incapazes de esconder a triste situação que criaram, procuram agora de alimentar fantasmas e endossar culpas para uns pretensos bodes expiatórios convenientes que arquitectam uma imaginada conspiração dos funcionários contra a administração. Uma tristeza. Nunca como agora senti tanta vergonha de ser funcionário público.

Um funcionário

12:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

És funcionário autarquico há muitos anos e és do PCP à alguns anos, antes disso eras informador da PIDE.

12:40 da tarde  

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