LIBERALITAS JULIA

Estórias d´Évora

segunda-feira, outubro 16, 2006

FERMENTO e AZEDUME

O que anda a fermentar é o azedume daqueles que têm medo que alguêm faça aquilo que não eles não fizeram.
Alguém que tem medo que uma restea de luz que aparece ao fundo do tunel se tranforme numa luz bem visivel.
Alguem que se atira contra quem erra, porque lógicamente todos erramos, e transmite algo por palavras erradas.
Alguem que atira pedras por tudo e por nada e não consegue ver para alêm das suas crenças.
Estamos mal: ninguem o pode negar.
Mas quando elegemos quem nos governa saibamos dar o beneficio da dúvida a quem tenta corrigir aquilo que está mal.
Poderão ou não as correcções irem por caminhos nada agradáveis e, quiçá, maus caminhos. Elegemos os nossos representantes na AR. Deixemos que eles falem por nós e quando chegarmos ao final da legislatura actuemos conforme.
Não vermos alguma coisa de bom que acontece, está errado! só sabemos ver o que está mal. Criticamos muito e fazemos pouco.
A nossa cidadania começa nos nossos lares, nos nossos locais de trabalho.
Também aqui discutimos os problemas, isso é saudável e deve existir: não vamos é fazer dessas discussões azedumes por ideais diferentes.
Devemos ter humildade suficiente para dar a mão à palmatória e reconhecer que outros poderão ter razão.
Isso não invalida, evidentemente, que por vezes não sejamos nós a ter a razão: temos que no entanto que saber demonstrá-lo, o que frequentemente não acontece.

Padeira de Aljubarrota

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois é verdade que Judiciária, já sabe algumas verdades sobre a Cerca 3, o selo branco e do envolvimento da D.ª Quitéria e do seu dilecto esposo e dos palermas de serviço (arq.º Lima e Branco).
Nervosismo e antidepressivos, já se notam nos corpos inchados dos envolvidos.
Vamos lá ver se a Justiça funciona.

6:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A missão do chamado «intelectual» é, de certo modo, oposta à do político. A obra intelectual aspira, frequentemente em vão, a aclarar um pouco as coisas, enquanto a do político sói, pelo contrário, consistir em confundi-las mais do que já estavam. Ser da esquerda é, como ser da direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher para ser um imbecil: ambas, com efeito, são formas da hemiplegia moral.

Ortega y Gasset, in 'A Rebelião das Massas'

8:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Guida, já tinha saudades suas.
Você é shexy!!!

8:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Oh Padeirinha, quem disse que alguma coisa andava a fermentar, foi o teu camarada Medeiros Fereira.
Agora se o homem anda azedo ou tem medo que alguém faça aquilo que não ele não fez, é que eu gostava que explicasses, porque não percebi.
Mas tens de ter cuidado, senão qualquer dia chegas à conclusão que o único soldado que marcha com o passo certo é o Sócrates, e todos os outros vão com o passo trocado.

11:08 da tarde  

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