LIBERALITAS JULIA

Estórias d´Évora

sexta-feira, julho 17, 2009

Totalitarismos

Com toda a razão, qualquer ideologia totalitária seja ela fascista ou comunista tem que ser proibida na Constituição.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tendo sido o PCP inimigo do fascismo, com o ódio,tornou-se ele próprio inimigo de si próprio.
O que o PCP quer é inimigos para odiar, não inimigos para desprezar. Nunca desprezou o fascismo porque não se desprezou a si próprio, porque em si o PCP é fascismo.

12:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vozes de burros não chegam ao céu!

10:26 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

JARDINICES

A anunciada proposta de lei de revisão constitucional do inefável Alberto João, como carinhosamente o tratam os seus amigos e seguidores, tendo claramente um gato dentro, não perde tempo a esconder-lhe o rabo. Louvemos-lhe a franqueza. Jardim quer ser, com direito a veto por causa das moscas, presidente da região, e é lícito pensar que já alimentava tal ideia na cabeça quando deixou antever, tempos atrás, ainda que com um cauteloso grau de nebulosidade vocabular, o seu abandono da política, dando-nos um gosto que afinal, como as rosas de Malherbes, viria a durar pouco. A inteligência de Jardim não é nada do outro mundo, mas, em compensação, a sua esperteza parece não ter limites. Como limites parece não ter a nossa ingenuidade. Imaginar aquele Berlusconi madeirense fora dos salões e dos gabinetes reservados do poder era o que se poderá chamar um não-ser absoluto, uma contradição em termos. Jardim nasceu para mandar e mandará até ao seu último suspiro. Detestando Portugal como detesta, nunca aceitaria ser presidente da República, bastar-lhe-á sê-lo de Madeira, Porto Santo e Selvagens. No fundo, o que a proposta de lei pretende é estabelecer em Portugal uma constituição configurada à sua própria medida, isto é, curta, redonda, sem bicos.

Uma das pontas incómodas que o querido “leader” madeirense desejaria capar é o negregado comunismo. Receio bem que venha a partir os dentes no intento. Os comunistas têm uma longa e dura experiência de vida na clandestinidade, ilegalizá-los equivaleria a ter de levantar todas as pedras espalhadas por esse Portugal fora para ver se haveria algum escondido debaixo delas. O mais interessante nas próximas horas será o festival de falsos patrotismos que explodirá na Assembleia Regional, com os oradores abraçados às insígnias locais e algum possível espezinhamento e queima da bandeira das quinas por causa dos dois terços de cor vermelha que congestionam ainda mais as rubicundas faces de Jardim. Também será interessante ver como Manuela Ferreira Leite, esse lince da política continental, descalçará esta bota. Recomendo aos meus quatro leitores que estejam atentos aos acontecimentos. Vão ter algo que contar aos seus netos.

7:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Alberto João Jardim gosta de dizer:”eu existo!....” Agora, para lhe darmos atenção, quer que a Constituição proíba o que praticamente já não existe como tal: o comunismo.

Não podemos proibir que Alberto João Jardim exista, tal como ele é nas suas aleivosias; mas, pelo menos, façamos um esforço e achemos graça ao que diz. Ou, então, deixemos de lhe dar importância. Reduzámo-lo àquilo que, em sua linguagem, é: um merdas!

11:05 da tarde  

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