Para grande desgosto e frustração de comunistas & associados, será lançada a 1ª pedra do parque aeronautico. As infraestruturas executadas e concluidas em tempo "record", são um bom estimulo ao ego dos eborenses.
É verdade que frustrações e os desgostos de "comunistas & associados" têm sido muitos. Foi o desgosto com a fábrica Falcon Wings, do Conde Drácula. Foi o desgosto com a fábrica Skylander de um francês sem dinheiro para mandar cantar um cego. Foi o desgosto com a fábrica de reciclagem de helicópteros. Foi o desgosto com o super rápido TGV, tão rápido que nem o vimos passar. Foi o desgosto com o Parque de Feiras, que deixou de ser prioritário. Foi o desgosto com o Complexo desportivo, que não anda nem desanda. Foi o desgosto com o eterno adiamento da Circular Nascente. Foram desgostos e frustrações que nunca mais acabam.
E parece que agora vamos ter outro desgosto com a fábrica Embraer: é que a pedra que vai ser lançada no Domingo, para enganar eleitores inocentes, é a primeira e a última pedra. Até Outubro nada mais se verá e, depois, dos votos contados que se lixe... Foi assim em 2005 e (julgam) vai ser assim em 2009.
Sabiam que a EMBRAER esteve para tornar pública a desistência do investimento em Évora? Sabiam que só não o fez porque o governo português pediu a Lula da Silva, já em Janeiro deste ano, que a EMBRAER mantivesse as intenções e pudesse fazer uma cerimónia de lançamento da primeira pedra, próximo das eleições autárquicas, para tentar credibilizar o massacrado presidente da câmara que há anos se agarra desesperadamente a tudo o que tem "asas" para evitar a queda iminente...
Sabiam que a EMBRAER ainda não apresentou os projectos (que pelos vistos não fez) das obras de construção das fábricas, as quais, por conseguinte, não têm pareceres, nem autorizações, das entidades oficiais competentes? Sabiam que um representante da EMBRAER, quando confrontado com a falta de projectos das fábricas, por um técnico municipal, afirmou que esse era um problema a resolver pelo presidente da câmara municipal e se queriam que eles apresentassem projectos das obras eles iam-se imediatamente embora?
Sabiam que é esta manobra fraudulenta que está em marcha: A EMBRAER adquire os terrenos, lança a primeira (e última) pedra, credibiliza José Ernesto em véspera das autárquicas e depois será esperar resultado das ditas eleições. Se perder, que se lixe Évora e os mal-agradecidos eborenses. Se ganhar, lá se arranjará mais uma piedosa mentira para desculpar o fiasco (tal como com o Skylander e com a FalconWings).
"Sabiam que um representante da EMBRAER, quando confrontado com a falta de projectos das fábricas, por um técnico municipal..."
Já cá faltavam os técnicos municipais, que coitadinhos, imaginam sempre que tem que exercer o seu pequeno poder de boicotar, prorrogar, voltar à estaca zero e outros pequenos mimos a que foram mal habituados.
Estes técnicos não são fiscais da sociedade civil, são servidores públicos que devem é trabalhar e cumprir as tarefas técnicas que lhes são destribuidas.
Não são donos do Estado, são meros serventuários do mesmo.
• É verdade que a Embraer, até ao momento, não investiu um único cêntimo nas potenciais fábricas de Évora?
• É verdade que a candidatura do parque aeronáutico ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) depende da possibilidade da Câmara Municipal realizar algo como 11 milhões de euros na venda dos lotes à Embraer?
• É verdade que a Embraer espera que os lotes de terreno infra-estruturados lhe vão parar às mãos a custo zero?
• É verdade que o montante do ajuste directo para as obras de infra-estruturação, que decorrem nos terrenos comprados à Fundação, ultrapassa os 5 milhões de euros?
• É verdade que tal situação apenas se poderia verificar se o investimento em causa fosse um PIN?
• É verdade que após o ajuste directo ilegal José Ernesto anda a tentar desesperadamente que a CCDRA considere o parque aeronáutico PIN (projectos de Potencial Interesse Nacional)?
• É verdade que as peças fundamentais para a classificação PIN, nomeadamente o estudo de impacto ambiental, entre outras, não existem?
Esperemos que o dispositivo atabalhoado e nebuloso, engendrado por Sócrates e Ernesto para, alegadamente, atrair para Évora duas fábricas da Embraer não passe de um mero instrumento eleitoral e que a pressa de José Ernesto, que decorre dos timings eleitorais, não se constitua como um factor de brutal acréscimo nos custos municipais desse potencial investimento.
Aquilo que sabe publicamente, até agora, é que a CME adquiriu os “terrenos agrícolas” à Fundação Eugénio de Almeida por 6 euros/m2 e propõe-se vender, à EMBRAER, 30 hectares de “terrenos urbanizados” por 2 euros/m2.
Como a infra-estruturação da área deverá ter custado cerca de 30 euros/por m2 de terreno bruto, significa isto que os “terrenos urbanizados” (lotes) custam à CME cerca de 36 euros/m2. Ou seja, os 3 lotes que a CME vai “vender” à EMBRAER, têm um custo REAL de 10.000.800 mil euros, que serão “vendidos” por cerca de 600 mil euros
Significa isto que a CME está a atribuir um “subsídio” à Embraer de 10 milhões e 200 mil euros para se instalar em Évora.
Não discuto (nem pretendo questionar), a bondade e a dimensão do “subsídio” atribuído à empresa, o que não aceito e contesto é que estes “negócios” que envolvem dinheiros públicos não sejam feitos com total transparência e correctas divulgação dos valores e benefícios concedidos. Ainda mais contesto, quando a administração pública (em regra) não introduz cláusulas de salvaguarda e retorno dos investimentos em caso de futura venda ou deslocalização.
6 Comments:
É verdade que frustrações e os desgostos de "comunistas & associados" têm sido muitos.
Foi o desgosto com a fábrica Falcon Wings, do Conde Drácula.
Foi o desgosto com a fábrica Skylander de um francês sem dinheiro para mandar cantar um cego.
Foi o desgosto com a fábrica de reciclagem de helicópteros.
Foi o desgosto com o super rápido TGV, tão rápido que nem o vimos passar.
Foi o desgosto com o Parque de Feiras, que deixou de ser prioritário.
Foi o desgosto com o Complexo desportivo, que não anda nem desanda.
Foi o desgosto com o eterno adiamento da Circular Nascente.
Foram desgostos e frustrações que nunca mais acabam.
E parece que agora vamos ter outro desgosto com a fábrica Embraer: é que a pedra que vai ser lançada no Domingo, para enganar eleitores inocentes, é a primeira e a última pedra. Até Outubro nada mais se verá e, depois, dos votos contados que se lixe...
Foi assim em 2005 e (julgam) vai ser assim em 2009.
Sabiam que a EMBRAER esteve para tornar pública a desistência do investimento em Évora?
Sabiam que só não o fez porque o governo português pediu a Lula da Silva, já em Janeiro deste ano, que a EMBRAER mantivesse as intenções e pudesse fazer uma cerimónia de lançamento da primeira pedra, próximo das eleições autárquicas, para tentar credibilizar o massacrado presidente da câmara que há anos se agarra desesperadamente a tudo o que tem "asas" para evitar a queda iminente...
Sabiam que a EMBRAER ainda não apresentou os projectos (que pelos vistos não fez) das obras de construção das fábricas, as quais, por conseguinte, não têm pareceres, nem autorizações, das entidades oficiais competentes?
Sabiam que um representante da EMBRAER, quando confrontado com a falta de projectos das fábricas, por um técnico municipal, afirmou que esse era um problema a resolver pelo presidente da câmara municipal e se queriam que eles apresentassem projectos das obras eles iam-se imediatamente embora?
Sabiam que é esta manobra fraudulenta que está em marcha:
A EMBRAER adquire os terrenos, lança a primeira (e última) pedra, credibiliza José Ernesto em véspera das autárquicas e depois será esperar resultado das ditas eleições. Se perder, que se lixe Évora e os mal-agradecidos eborenses. Se ganhar, lá se arranjará mais uma piedosa mentira para desculpar o fiasco (tal como com o Skylander e com a FalconWings).
"Sabiam que um representante da EMBRAER, quando confrontado com a falta de projectos das fábricas, por um técnico municipal..."
Já cá faltavam os técnicos municipais, que coitadinhos, imaginam sempre que tem que exercer o seu pequeno poder de boicotar, prorrogar, voltar à estaca zero e outros pequenos mimos a que foram mal habituados.
Estes técnicos não são fiscais da sociedade civil, são servidores públicos que devem é trabalhar e cumprir as tarefas técnicas que lhes são destribuidas.
Não são donos do Estado, são meros serventuários do mesmo.
«sociedade civil, são servidores públicos que devem é trabalhar e cumprir as tarefas técnicas que lhes são destribuidas»
E se a tarefa técnica que está distribuida ao técnico(a) for precisamente a de verificar a legalidade e o licenciamento das obras particulares?
PERGUNTAS SIMPLES À ESPERA DE RESPOSTA:
• É verdade que a Embraer, até ao momento, não investiu um único cêntimo nas potenciais fábricas de Évora?
• É verdade que a candidatura do parque aeronáutico ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) depende da possibilidade da Câmara Municipal realizar algo como 11 milhões de euros na venda dos lotes à Embraer?
• É verdade que a Embraer espera que os lotes de terreno infra-estruturados lhe vão parar às mãos a custo zero?
• É verdade que o montante do ajuste directo para as obras de infra-estruturação, que decorrem nos terrenos comprados à Fundação, ultrapassa os 5 milhões de euros?
• É verdade que tal situação apenas se poderia verificar se o investimento em causa fosse um PIN?
• É verdade que após o ajuste directo ilegal José Ernesto anda a tentar desesperadamente que a CCDRA considere o parque aeronáutico PIN (projectos de Potencial Interesse Nacional)?
• É verdade que as peças fundamentais para a classificação PIN, nomeadamente o estudo de impacto ambiental, entre outras, não existem?
Esperemos que o dispositivo atabalhoado e nebuloso, engendrado por Sócrates e Ernesto para, alegadamente, atrair para Évora duas fábricas da Embraer não passe de um mero instrumento eleitoral e que a pressa de José Ernesto, que decorre dos timings eleitorais, não se constitua como um factor de brutal acréscimo nos custos municipais desse potencial investimento.
Aquilo que sabe publicamente, até agora, é que a CME adquiriu os “terrenos agrícolas” à Fundação Eugénio de Almeida por 6 euros/m2 e propõe-se vender, à EMBRAER, 30 hectares de “terrenos urbanizados” por 2 euros/m2.
Como a infra-estruturação da área deverá ter custado cerca de 30 euros/por m2 de terreno bruto, significa isto que os “terrenos urbanizados” (lotes) custam à CME cerca de 36 euros/m2. Ou seja, os 3 lotes que a CME vai “vender” à EMBRAER, têm um custo REAL de 10.000.800 mil euros, que serão “vendidos” por cerca de 600 mil euros
Significa isto que a CME está a atribuir um “subsídio” à Embraer de 10 milhões e 200 mil euros para se instalar em Évora.
Não discuto (nem pretendo questionar), a bondade e a dimensão do “subsídio” atribuído à empresa, o que não aceito e contesto é que estes “negócios” que envolvem dinheiros públicos não sejam feitos com total transparência e correctas divulgação dos valores e benefícios concedidos. Ainda mais contesto, quando a administração pública (em regra) não introduz cláusulas de salvaguarda e retorno dos investimentos em caso de futura venda ou deslocalização.
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