OPA sobre Comunistas e Betinhos de Esquerda
Depois da captação de destacados militantes comunistas para as autarquicas de Lisboa e das novas adesões já conseguidas em Évora e as que se perfilam e adivinham, pode concluir-se que a OPA lançada pelo PS sobre o PCP e BE, está a resultar.
recebido por e-mail de Murmurio
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2 Comments:
PERGUNTAS SIMPLES À ESPERA DE RESPOSTA:
• É verdade que a Embraer, até ao momento, não investiu um único cêntimo nas potenciais fábricas de Évora?
• É verdade que a candidatura do parque aeronáutico ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) depende da possibilidade da Câmara Municipal realizar algo como 11 milhões de euros na venda dos lotes à Embraer?
• É verdade que a Embraer espera que os lotes de terreno infra-estruturados lhe vão parar às mãos a custo zero?
• É verdade que o montante do ajuste directo para as obras de infra-estruturação, que decorrem nos terrenos comprados à Fundação, ultrapassa os 5 milhões de euros?
• É verdade que tal situação apenas se poderia verificar se o investimento em causa fosse um PIN?
• É verdade que após o ajuste directo ilegal José Ernesto anda a tentar desesperadamente que a CCDRA considere o parque aeronáutico PIN (projectos de Potencial Interesse Nacional)?
• É verdade que as peças fundamentais para a classificação PIN, nomeadamente o estudo de impacto ambiental, entre outras, não existem?
Esperemos que o dispositivo atabalhoado e nebuloso, engendrado por Sócrates e Ernesto para, alegadamente, atrair para Évora duas fábricas da Embraer não passe de um mero instrumento eleitoral e que a pressa de José Ernesto, que decorre dos timings eleitorais, não se constitua como um factor de brutal acréscimo nos custos municipais desse potencial investimento.
Aquilo que sabe publicamente, até agora, é que a CME adquiriu os “terrenos agrícolas” à Fundação Eugénio de Almeida por 6 euros/m2 e propõe-se vender, à EMBRAER, 30 hectares de “terrenos urbanizados” por 2 euros/m2.
Como a infra-estruturação da área deverá ter custado cerca de 30 euros/por m2 de terreno bruto, significa isto que os “terrenos urbanizados” (lotes) custam à CME cerca de 36 euros/m2. Ou seja, os 3 lotes que a CME vai “vender” à EMBRAER, têm um custo REAL de 10.000.800 mil euros, que serão “vendidos” por cerca de 600 mil euros
Significa isto que a CME está a atribuir um “subsídio” à Embraer de 10 milhões e 200 mil euros para se instalar em Évora.
Não discuto (nem pretendo questionar), a bondade e a dimensão do “subsídio” atribuído à empresa, o que não aceito e contesto é que estes “negócios” que envolvem dinheiros públicos não sejam feitos com total transparência e correctas divulgação dos valores e benefícios concedidos. Ainda mais contesto, quando a administração pública (em regra) não introduz cláusulas de salvaguarda e retorno dos investimentos em caso de futura venda ou deslocalização.
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