A voz do dono

Ainda a propósito do caso Andrade Santos/Cendrev /votação dos vereadores da Cdu no caso da empresa Municipal , convem relembrar que o calcanhar de Aquiles do PCP, é a sua rígida organização vertical, que retira toda a iniciativa aos baixos escalões e exige o constante cumprimento de ordens vindas de cima (o que não aconteceu na votação da empresa da cultura, apesar de na véspera a Rua de Aviz ter decidido o contrário do que foi votado pelos vereadores CDU em reunião de Câmara) .
Este sistema assegura a obediência total e o cumprimento rígido das decisões ,relembremos quando Abílio Fernandes, ainda presidente da CME, confessava a Manuel Luís Goucha que todas as decisões camararias, eram anteriormente discutidas no partido (Rua de Aviz) e impede a flexibilidade necessária (caso Andrade Santos) para reagir imediatamente a quaisquer alterações da estratégia/táctica do adversário (Zé Ernesto e Dieb), porque a maioria dos militantes não tem uma ideia do conceito de manobra, e nem sequer sabe como fazê-lo, só sabem obedecer à voz do dono.