JAMES BROWN 1933-2006

25 de DEZEMBRO 1991

Em 25 de dezembro, às 19:30 horas, a bandeira vermelha com a foice e o martelo que desde 1917 flutuava sobre o Kremlin, é substituída pela bandeira tricolor da Rússia.

Assim desapareceu o primeiro regime comunista após 74 anos de poder absoluto sobre as coisas e as pessoas, derrubando consigo o Sistema Comunista Mundial.

Segundo o ex-comunista Edgar Morin, " O stalinismo não constituia apenas um erro, um desvio, um engodo politico.
Era algo pior: uma mutilação e uma mutação do homem que punha em causa os próprios fundamentos da existência".

A partir desta data os partidos comunistas dirigem-se a passos largos para a marginalização, pois a baixa militância é ampla e contínua tanto quantitativamente como qualitativamente.

Além disso, o fim da famosa ajuda fraternal , foi acompanhado pelo fim das empresas de importação-exportação com os países do Leste e antigas colónias portuguesas, impossibilitando muitas vezes a manutenção dos comunistas profissionais que por elas eram remunerados, para as tarefas de agit-prop.

Os ultimos despedimentos conhecidos foram 3 deputados do PCP na Assembleia da Républica, entre os quais se encontra o unico comunista eleito por Évora, Abilio Fernandes, antigo presidente do municipio.

Boas Festas

"Bom natal seus mortos de fome, que a filhós se entale nas vossas gargantas de maledicência, que a sinceridade dos vossos votos fique connvosco e que nos conheçamos todos em 2007.
Que estejais à altura de um encontro cara a cara e que tendes dignidade para manter tudo o que cobardemente dizeis agora, escondidos no anonimato, justificado por um não sei que medo de retaliação, daqueles a que chamam incompetentes.
A esses desejo que provem o contrário e vos caçem, como se caçam os evadidos da justiça.
Aos comunistas desejo que, se vivem pelo sonho, continuem a sonhar, não vos desejo a morte.
Ao Celino, ao Barradas, ao Abílio, ao Andrade Santos e aos restantes tifósicos da nossa praça desejo que o calor do lar nesta quadra, faça de vós gente menos mesquinha e mais sincera.
Um abraço a todos."

Gen. MacArthur
no blog MaisEvora em 22 Dezembro, 2006 16:42

«(...) o meu partido é o mapa de Portugal.

(...) fomos descobrir o mundo em caravelas e regressámos dele em traineiras.

A fanfarronice de uns, a incapacidade de outros e a irresponsabilidade de todos deu este resultado: o fim sem a grandeza de uma grande aventura.

Metade de Portugal a ser o remorso da outra metade.»

Miguel Torga

No IRÃO

" É preciso dar ao Irão um tempo razoável (mas não muito), para identificar publicamente aqueles que falaram em Teerão, e o que disseram sobre o Holocausto.
É preciso dar ao Irão um tempo razoável para explicar quem entrou no país a proteger os «intelectuais nazi-estalinistas-trotsquistas-guevaristas», que guarda-costas e militantes o fizeram, e quem está indiciado ou procurado pela INTERPOL (a que a PJ iraniana pertence).
Se nada acontecer, a UE deveria suspender toda e qualquer relação com o Teerão.
E deveria expulsar os elementos dos serviços de segurança do Estado (MOIS), que estão identificados nas várias embaixadas e legações na Europa, e que foram os controleiros e contactos desta rede de alucinados, que faria outro genocídio, se pudesse."

Nuno Rogeiro no JN 15.12.2006

A acumulação da riqueza em Évora

Em tempos que já lá vão, havia uma cidade que durante 25 anos, foi dominada por uma câmara com um presidente, técnicos e funcionários comunistas.
Na sua ânsia de combate ao capitalismo, tiveram a luminosa ideia de dificultarem ao máximo a actividade dos construtores, quer através da morosidade dos processos, quer através das taxas de urbanização que eram das mais caras do país.
Estas medidas draconianas levaram a que somente os empreendedores com bastante capacidade financeira e patrimonial, tivessem a possibilidade de levar a cabo os seus projectos.
Ao contrário do que aconteceu noutras cidades tambem com maiorias Pcs, a camara de Évora e o presidente Abilio Fernandes, conseguiram deixar pelo caminho todos os pequenos empreiteiros e fazer dos que já eram ricos, ainda mais ricos.

ISRAEL

España

Josephine Baker

O PCP, rende-se à lógica do mercado?

A deputada do PCP Luísa Mesquita afirma que o partido lhe ofereceu em troca da sua saída do Parlamento um «emprego na Península de Setúbal» e queixa-se de estar «a ser alvo de atitudes persecutórias».
«Não cheguei a esta idade com um vida digna para me vender por um emprego na península de Setúbal! Face à minha recusa e à exigência de que fosse cumprido o acordado na candidatura, começo a ser alvo de todas as atitudes persecutórias».
Luísa Mesquita considera em entrevista à Visão que «foi traída e enganada» e que caiu numa armadilha. «Precisavam de continuar a eleger um deputado por Santarém e usaram-me para o conseguir. Nunca imaginaria que o PCP me utilizasse como produto de consumo (...)», disse.

A história do ódio, da traição e descrença entre comunistas, tambem será um dia conhecida do grande público à semelhança do que aconteceu com a ruptura total entre os comunistas e o povo português, por vontade deste último e por diversas vezes reafirmada em eleições democráticas.