Os Lusitanos

" A questão da crise do Lusitano só tem interesse para o PCP enquanto puder de forma artificiosa e forçada ligá-la a uma decisão do executivo de José Ernesto.
Do ponto de vista desportivo, associativo ou cultural é-lhe indiferente e até se regozijará com o desaparecimento do clube.
É espantoso como não se atribuem qualquer responsabilidade aos associados que em Assembleia Geral aceitaram por larga maioria que uma agremiação desportiva fosse transformada em representação de uma empresa imobiliária.
Para o efeito até os estatutos do clube foram mudados... ...Luís Morais Santos ainda tentou que a Delta investisse no Lusitano mas o homem do café mandou-o bugiar, não era nenhum Súcia.
O Clube tinha ainda o exemplo de duas décadas atrás quando construtor civil Candeias Santos faliu e deixou o clube na agonia. Logo nessa altura toda a gente pensou que não haveria lugar para mais nenhum passo em falso sob pena de o Lusitano se extinguir.
Por último dizer que o Zé Ernesto não votou na Assembleia Geral que decidiu na prática a entrega do Lusitano à Eborimo."

Passaporte da Malagueira

"Onze horas da manhã.
Na Malagueira, neste primeiro dia de 1998, cai uma chuva miudinha... ...Entre o casario branco, colados às habitações, os carros impedem a circulação.
Eis-me no interior do conjunto urbanístico construído pelo mais famoso arquitecto português, Álvaro Siza Veira.
...A humidade escorre pelas paredes. Por todo o lado se vêem sacos rotos, coberturas deterioradas, calhaus fora do sítio, buracos nas ruas, montes de lama, ervas selvagens, lixo.
Se alguma vez existiram, o sentido de comunidade, a responsabilidade social, o espírito público, esfumaram-se.
Mas o pior ainda é aquela espécie de aqueduto, de tijolo escuro, onde Siza Vieira decidiu instalar as infra-estruturas usualmente soterradas.
O bairro, já de si monotonamente arregimentado, é atravessado por uma fileira de pilares verticais, ligados entre si por barras, onde foram colocados os fios eléctricos, os cabos da TV e os canos de água.
Se, no estirador, a invenção parecia engenhosa, a realidade tratou de demonstrar o contrário. Nalguns momentos, como naqueles em que, ao fundo de uma ruela, se entrevê um insólito olho, ou quando, no intervalo entre casas, deparamos com pilares segurando uma espécie de guarita, o que nos invade é o medo de estarmos diante de um campo de concentração. Aquela fila, até ao infinito, de arcos rectangulares sobre arcos rectangulares provoca uma angústia a que poucos conseguirão escapar..."

Ladainhas e Lamurias comunistas

A desesperança de jamais voltarem ao poder autarquico, leva os apaniguados da Rua de Aviz, a lamuriarem-se, com este tipo de ladainhas.

..."O PS de Évora está em cacos, não há quem queira associar-se ao Dr. José Ernesto e mesmo os que o apoiam fazem mais por razões eleitoralistas do que por confiança ou convicção. Pense-se na senhora Governadora, no Zorrinho, no Bravo Nico, na Paula de Deus e tantos outros;
...a total incapacidade da vereadora Filomena Araújo (que tantas e tão fantásticas armas entrega aos seus opositores); rentabilizem a incompetência do vereador Melgão que tem uma espécie de toque de Midas ao contrário: onde toca cria um problema.
Com um executivo tão pobre, tão incapaz, tão medíocre como este, é fácil vencer eleições...
E, garanto-vos, que os notáveis do PS não se vão opor.
Porque apesar da clientela partidária, a verdade é que muitos já preferem perder a Câmara Municipal de Évora - que, de resto, começa a ser uma evidência - do que associar o seu nome a este desastre governativo."

Acredito que alguns notáveis (enteristas) no PS, até não se oponham, o que não significa de forma nenhuma que essa posição, reverta para os comunistas.
O descontentamento autarquico, pode e deve ser capitalizado pelo PSD.

O pão que o diabo amassou

"Eu nunca duvidei, que este Governo nos trataria da saúde!
Sempre tive a certeza, que iriamos ficar a saber, o pão que o diabo amassou.
Já agora, uma vez que o pão vai ser mais saudável, porque não aumentar o seu preço?
Por outro lado, visto que há muita gente a fazer o pão em casa -vá lá saber-se o porquê-, seria de todo conveniente, na perspectiva de zelar pelo nosso bem estar, que autorizassem a ASAE a irromper nos nossos lares, para verificarem se o teôr do sal, nos nossos papo-secos e cacetes, cumpriam com os valores aprovados.
Com todas estas medidas, cada vez me convenço mais, que a maioria de nós, só morrerá aos cento e tal anos e, mesmo assim, cheios de saúde."

Antonio Matos

Recuo no tempo comunista

Jerónimo, ainda acredita que estamos em Março de 1975

«O PCP defende a nacionalização definitiva de todo o sector da banca comercial – actividade bancária que recolhe depósitos e concede crédito e dos seguros», como «a melhor forma de a muito curto prazo as famílias e as empresas poderem aceder ao crédito de que necessitam, com taxas de juro não especulativas»

Jeronimo de Sousa no Hotel Vitoria em 12 Março de 2009

11 Março 1975 - O Golpe Comunista

AMEAÇA VERMELHA EM PORTUGAL, 3 das carinhas "larocas", que protagonizaram o Golpe de Estado comunista, que só viria a ser travado em 25 de Novembro.

MagTrabant

" O governo tem de assumir o combate pelo bem do país e passar a fabricar telemóveis "vasco da gama", cinzeiros "marquês de pombal", aviões "gago coutinho", preservativos " natália correia", etc, para que os cidadãos não se vejam obrigados a consumir produtos de má qualidade, como os Nokia, Toshibas"...

Eurodeputados passam a ganhar o dobro

A partir das próximas eleições europeias, que em Portugal se realizam a 7 de Junho, os eurodeputados vão passar a ganhar um vencimento único.
No caso dos portugueses, o aumento vai para o dobro do que ganhavam até aqui.
De 3815 euros passam para os 7665 brutos.
Isto sem esquecer outros subsídios.

In Verbo Jurídico em 7.3.2009

Toda a vida fui pastor

Toda a vida guardei gado...

Uniões de Facto

Rebelião das Massas

"A Rebelião das Massas (1930)foi escrito em circunstâncias que, sob dois aspectos importantes, se assemelham às circunstâncias actuais: o advento de uma grave crise económica e financeira (a Grande Depressão) e o desprestígio generalizado das instituições democráticas.
Na altura em que Ortega escreveu estavam já em curso, ou viriam a estar em breve, os movimentos de massas que conduziram ao comunismo, ao fascismo e ao nazismo, e a Segunda Guerra Mundial estava ainda por acontecer."