LIBERALITAS JULIA

Estórias d´Évora

domingo, outubro 29, 2006

EVORA, a Câmara e os Censores

"Por ter sido censurado pelo Manelinho, solicito-lhe a publicação do meu testemunho sobre a situação laboral na Câmara Municipal de Évora:

-Sou funcionário autarquico há muitos anos e devo dizer que as pressões que se vêm exercendo sobre os funcionários são tremendas e cada vez maiores.

Através da ameaça, da intriga e da chantagem, tentam de todas as maneiras fazer parar a CME e criar um ambiente de tensão e confronto entre autarquia e municipes.

Devo acrescentar que os elementos activos e mentores desta actuação são funcionários e técnicos do PCP.

Funcionário anónimo"


recebido por e-mail em 28OUT2006 11:39PM

sexta-feira, outubro 27, 2006

ALQUEVA e GREENPEACE




O Grande Lago, está novamente sob a mira dos seus detractores
Vem a GreenPeace e os seus rapazinhos de serviço anunciar que o Guadiana é um rio "morto", situação que se agravaria com o desenvolvimento dos projectos turisticos que se perspectivam.
Ora iniciativas destas (instalação de unidades hoteleiras, turisticas e agricultura competitiva), são de louvar e acarinhar.
Todos sabemos que a GreenPeace e organizações similares (ao serviço de quem?), têm por fim e único objectivo, contrariarem e impedirem o desenvolvimento e a criação de emprego e riqueza.
Desenvolvimento e criação de riqueza, são crimes para os fundamentalistas verdes.
Na sua perspectiva tudo deveria ficar como estava, continuar a desertificação humana do Alentejo e mantê-lo como se fosse uma coutada ou um parque/reserva feudo dessas organizações (GreenPeace,Verdes, Bloquistas e Comunistas), onde as mesmas pudessem por em prática as suas teorias e mostrar aos amigos urbanos e assépticos, esses transtaganos curiosos e exóticos.
Bem fazem os agricultores e habitantes das povoações espanholas, quando de porrete na unha, zurzem e expulsam esses tratantes.
Já é tempo dos alentejanos darem idêntica resposta a estes apostolos da miséria.
B&B (Bocas e Burradas)

terça-feira, outubro 24, 2006

FREGUESIA da VENDINHA e tintas...

"Falando em verdade e transparência…
Falando em transparência e verdade, para quando o resultado da investigação sobre a utilização ou desvios de verbas da Junta de Freguesia da Vendinha pelo ex-presidente
( Miguel Chumbo do PCP).

Onde está a intervenção do Sr. Presidente, para que seja esclarecido para onde foram as verbas transferidas da câmara para a junta?
Onde está o interesse dos eleitos (PS) da Junta de Freguesia pelo o esclarecimento da verdade, que após ganharem a junta tornaram-se os maiores defensores do ex-presidente da Junta.
Para quando a intervenção das instituições superiores para esclarecimento da verdade.
Não leram ou analisaram a contabilidade da Junta?
Ou é necessário contratar uma auditoria?
Quem está interessado em que se esconda a verdade e se continue a difamar quem não quis pactuar com tal situação.
Este é um interesse para a freguesia e para o concelho.
Um Freguês da Vendinha"
in blog Mais Évora em 24 Out.2006

Manobra habitual, tentando envolver o Presidente da CME, num assunto com o qual nada tem a ver, pois o presidente de junta na altura do desvio dos dinheiros era da CDU, como se pode ler na noticia do NoticiasAlentejo.pt e que a seguir trancrevemos:

"Concelhia de Évora do PCP retira confiança política a dois autarcas da Vendinha
O PCP retirou a confiança política ao presidente e ao tesoureiro da Junta de Freguesia de S. Vicente do Pigeiro (Vendinha), eleitos nas listas da CDU, pela sua «postura pouco transparente» (
leia-se desvio de verbas)
."......

Já o Presidente da CME, poderia nomear o funcionário camarário, filho de um presidente de Junta de Freguesia do PCP, que à bem pouco tempo,"desviou" tintas da CME, ou deveremos fazer as perguntas (Vendinha e tintas) à Rua de Aviz?

Engº Burradas

domingo, outubro 22, 2006

Libertar as jovens comunistas


Uma das coisas que sempre me deu grande gozo foi seduzir, desencaminhar e perverter as jovens comunistas e esquerdistas.

Como nenhumas outras eram sensiveis às palavras , galanteios e facilmente se deslumbravam com pequenos nadas.

Até aos dias de hoje fiquei com grandes amigas nessa fauna libertada do espartilho marxista.

B&B (Bocas e Burradas)

sábado, outubro 21, 2006

CÂMARA de ÉVORA - 2 comentários

- "Talvez o maior mérito da gestão do Dr. Abílio Fernandes, foi acabar com os bairros clandestinos que nasceram nesta cidade: sobretudo na década de 60. Quando tomou posse, em 1976, exitiam 29 bairros clandestinos espalhados à volta da cidade.
O Dr. Abílio teve a coragem de tomar posse administrativa da última tentativa de bairro clandestino e, a partir daí e já com um PDM que definia onde podiam ser realizadas novas urbanizações, acabaram os clandestinos. Estávamos em 1981...."
1º anónimo em 20 Out.

2 - "... É autista, manipulador e, sobretudo, revela desconhecimento (consciente ou ingénuo).
E é-o porque o ex-presidente da CME não acabou com os clandestinos que havia!!!
Limitou-se a legalizá-los mas, pior que tudo isso, e apenas com o intuito de ir ganhando eleições que duraram até há dois mandatos (entretanto os beneficiários envelhaceram ou morreram), quem pagou a infraestruturação dos bairros ex-clandestinos fomos todos nós, através do IRS, do IMI, do IMT, da LFL, etc... e as administrações pc's, de má-memória, pensando que atiravam "areia para os olhos" de todos, iam repetindo até à exaustão, que aquilo só era clandestino porque se tratava de uma "resposta popular" à falta de condições de habitação e de construção com que o "povo" se debatia, quando já conhecia relatórios que indicavam rendas per capita que permitiam a quem construiu naquele tempo clandestinamente, fazê-lo legalmente ou ter boas condições de habitação alugando fogos que existiam.
Mais "areia"????? NÃO, OBRIGADO!!!!!
E, se agora alguns vociferam contra o desvario da actual administração, lembremo-nos todos que: - foi esta administração que herdou a colossal dívida em que o pc atolou o município;
- foi esta administração que herdou um corpo de funcionários municipais em que as chefias superiores estavam nas mãos de indefectíveis do pc;
- foi esta administração que herdou algumas chefias intermédias que estavam (algumas ainda estão)nas mãos de "cães de fila" e beneficiarios (os tais de Pavlov) do pc e outras que, mercê da lavagem cerebral de 25 anos (mais um pouco e tínhamos outro salazar), continuaram as atitudes de emperramento da "máquina";
- foi esta administração que, por postura pessoal e política (criticável, é certo, começando por ter em mim o primeiro crítico), se recusou a enveredar por processos de responsabilização directa dos elementos da 5ª coluna do pc, levando-os despedimento, optando, antes, por facilitar, quando o quiseram, a sua transferência para os municípios da sua cor e alguns deixando vaga a hipótese (felizmente remota) de retorno a Évora quando o pc voltasse à câmara.
MAIS AREIA????????????????? NÃO, OBRIGADO!!!!!!!!!!!! "
2º anónimo em 20 Outubro

B&B (bocas e burradas)

sexta-feira, outubro 20, 2006

MARCELO e EVORA


À 100 anos nasceu um português, ilustrissimo académico, historiador, jornalista, presidente da UN, ministro, presidente do Conselho de Ministros, que morreu desterrado no Brazil.

Évora deve-lhe o ter acabado com o monopólio universitário detido por Lisboa, Coimbra e Porto, ao assinar em 1970 o decreto que permitiu a reabertura da Universidade de Évora.

Até hoje, no centenário do seu nascimento, não vimos autarquia ou universidade referi-lo ou homenagea-lo...

quinta-feira, outubro 19, 2006

BUDAPESTE 1956


Há 50 anos centenas de hungaros eram assassinados pelos russos e a cabeça de Staline, rolava nas ruas de Budapeste.

Só 33 anos depois, em 1989 o povo Magyar teria liberdade e democracia.

Para acabar de vez com a exploração

"Claro que é preciso acabar com a exploração dos trabalhadores portugueses pelas multinacionais.

Proponho um plano de acção para acabar com essa pouca vergonha:

1. Extinção da API. O estado tem que deixar de subsidiar a exploração dos portugueses.
2. Proibição da instalação de multinacionais em território português.
3. Expulsão das, felizmente poucas, multinacionais a funcionar em território português (nota: começar pela Auto-Europa).

Agradecimentos

À Clark, à General Motors, à Johnson Controls, à Philips e à Bombardier por, ao encerrarem fábricas no país, terem contribuido significativamente para que os trabalhadores portugueses deixem de ser explorados por multinacionais."

JoaoMiranda no Blog BLASFÉMIAS em 16Out2006

terça-feira, outubro 17, 2006

Hoje somos todos do HEZBOLLAH ?


No nº 19 da revista Atlântico (actualmente, à venda nas bancas), Henrique Raposo assina o artigo Hoje somos todos do Hezbollah?.
Extractos: «Desde que o relativismo substituiu a utopia, a esquerda radical usa o islamismo como uma das supostas vítimas do Ocidente. Uma moda intelectual com décadas.
Mas, em 2006, com o 'hoje somos todos do Hezbollah', a esquerda radical pisou uma linha perigosa.
Será que há uma real convergência política, não apenas intelectual, entre os radicais islamitas e a esquerda radical ocidental?»
(...) «À imagem do movimento revolucionário comunista, Khomeini concebeu a ideia de uma Internacional, um 'Comintern islamita' (expressão das Boroumand), com a missão de exportar a revolução iraniana (feita por persas e xiitas) para o mundo árabe e sunita. Este Comintern islamita tornou-se sinónimo exclusivo de Hezbollah»
(...) «Larry Johnson, da Administração Clinton, afirma que, ao proclamar o judeu como sub-humano, o 'Hezbollah é um descendente directo dos nazis'.
Nasrallah afirmou que 'temos uma oportunidade histórica para acabar, por inteiro, com o canceroso projecto sionista'.
O Hezbollah levanta o facho de Adolf Hitler.»
(...) «Falta pouco para ouvirmos a profecia de al-Zawahiri na boca dos radicais europeus.
Que profecia?
'Bin Laden é o novo Che Guevara' (Zawahiri dixit).
Durante a Guerra Fria o velho marxismo tentou destruir o Ocidente a partir do exterior.
Hoje, este marxismo cultural tenta fazer o mesmo a partir do interior.»

posted by Sliver no blog Observatório da Jihad

HERDADE da MITRA

Universidade de Évora produz vinho
A Universidade de Évora colocou no mercado os primeiros vinhos produzidos na herdade experimental da Mitra.
O tinto, produzido a partir das castas regionais, trincadeira e aragonez, foi vinificado segundo a tecnologia tradicional de curtimento.
O branco, baseado nas castas antão vaz e arinto, foi elaborado a temperatura controlada, seguindo-se a tecnologia de "bica aberta".
Ambos foram produzidos e engarrafados pela adega experimental da Herdade da Mitra que conta com o apoio técnico do Laboratório de Enologia desta mesma instituição.
A matéria-prima destes dois vinhos provém da vinha nova da Universidade de Évora, implantada numa área de 3,5 hectares em 2001, junto da ribeira de Valverde. Na vinha são aplicados os padrões vitícolas actuais quer a nível da própria cultura, quer a nível da conservação do solo.

segunda-feira, outubro 16, 2006

EVORA - Percursos Ambientais

Depois da Ecopista, que surgiu após a conversão do antigo ramal ferroviário de Mora, a Câmara Municipal de Évora (CME) disponibiliza mais uma série de percursos cicláveis e pedonais.
Segundo a CME, o concelho passa a contar com uma das maiores ofertas do género no país.
Os Percursos Ambientais de Évora, lançados no passado dia 16 de Setembro, constituem uma rede de vários itinerários que se estendem da cidade até ao limite do concelho.
Implantados sobre ferrovias desactivadas, antigos caminhos públicos ou ao longo do aqueduto, destinam-se a ser percorridos a pé ou com meios de transporte não poluentes. Através desta rede de percursos, a autarquia diz que dá a conhecer a riqueza monumental, natural e cultural das paisagens em redor.
No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade/Dia Europeu Sem Carros, a autarquia disponibilizou aos amantes do BTT e do pedestrianismo uma rede de percursos que liga Évora à Serra do Monfurado, com cerca de 70 quilómetros, por caminhos públicos e municipais que estão devidamente sinalizados, com sinalética de madeira.
Estes percursos, alguns dos quais com um grau de dificuldade considerável, têm também o objectivo de conduzir as pessoas a alguns dos mais emblemáticos monumentos do Concelho, nomeadamente o Castelo do Geraldo, o Cromeleque dos Almendres, a Anta Grande do Zambujeiro ou a Villa da Tourega, entre outros.
As freguesias rurais “atravessadas” pelos percursos do Monfurado (Valverde, Guadalupe, Boa Fé e S. S. Giesteira) ficarão ainda dotadas de pequenas parques de merendas.
Os Itinerários ambientais poderão ser consultados em www.evora.net/percursos.

FERMENTO e AZEDUME

O que anda a fermentar é o azedume daqueles que têm medo que alguêm faça aquilo que não eles não fizeram.
Alguém que tem medo que uma restea de luz que aparece ao fundo do tunel se tranforme numa luz bem visivel.
Alguem que se atira contra quem erra, porque lógicamente todos erramos, e transmite algo por palavras erradas.
Alguem que atira pedras por tudo e por nada e não consegue ver para alêm das suas crenças.
Estamos mal: ninguem o pode negar.
Mas quando elegemos quem nos governa saibamos dar o beneficio da dúvida a quem tenta corrigir aquilo que está mal.
Poderão ou não as correcções irem por caminhos nada agradáveis e, quiçá, maus caminhos. Elegemos os nossos representantes na AR. Deixemos que eles falem por nós e quando chegarmos ao final da legislatura actuemos conforme.
Não vermos alguma coisa de bom que acontece, está errado! só sabemos ver o que está mal. Criticamos muito e fazemos pouco.
A nossa cidadania começa nos nossos lares, nos nossos locais de trabalho.
Também aqui discutimos os problemas, isso é saudável e deve existir: não vamos é fazer dessas discussões azedumes por ideais diferentes.
Devemos ter humildade suficiente para dar a mão à palmatória e reconhecer que outros poderão ter razão.
Isso não invalida, evidentemente, que por vezes não sejamos nós a ter a razão: temos que no entanto que saber demonstrá-lo, o que frequentemente não acontece.

Padeira de Aljubarrota

domingo, outubro 15, 2006

EVORA Quinhentista


A traça quinhentista de Évora que se saiba não foi obra do Abilio.

Para essa traça chegar ao consulado Abilio foi porque outros presidentes de camara e muitos dos nossos antepassados a conservaram e acarinharam, não é pois uma virtude de Abilio, como habilidosamente, se pretende fazer crer.

Alias a unica "virtude" de Abilio é que à semelhança dos seus antecessores ter continuado a conservar uma obra que não é sua.
Nem outra coisa se pede a um edil, como a um conservador de museu.

Esta cidade, na sua traça quinhentista é o resultado de uma amalgama de obras e edificios, alguns, senão a maioria resultado da intervenção e execução espontanea do povo de Évora.

Sem mentes tortuosas, elaboradas e pretenciosas em planeamento urbanistico, foi possivel chegar aos dias de hoje com uma verdadeira joia arquitectonica.

Dentro de quinhentos anos, duvido que o planeamento urbano actual, incluindo a afamada Malagueira, tenha qualquer importância ou seja um "case stud", apesar de ter uma arquitecta como presidente de junta.

Murmurio

sábado, outubro 14, 2006

FERNANDA RAMOS ou RONDÃO de ALMEIDA ?

Rumores

Évora, foi e é uma cidade fértil em rumores que correm mais rápidas que o vento.

Um amigo. com estranha satisfação onde se misturava algum azedume e muita inveja, comentava-me o ultimo rumor, que seria a candidatura de Fernanda Ramos ou Rondão de Almeida às próximas eleições para a Câmara Municipal de Évora.

Tratando-se de um rumor, não dei seguimento à conversa e vim para casa.

Neste fim de tarde magnifico, enquanto, petiscava um bocadinho de entrecosto acompanhado de um tinto, dei por mim a pensar que até não seria mau de todo, pelo contrário, seria a maneira de resolver muitos dos problemas da cidade e do marasmo em que nos encontramos.

Qualquer dos dois, tem obra feita, tem capacidade e coragem para meter na ordem os meninos funcionários (administrativos e técnicos), mal comportados, arrogantes, malcriados e perguiçosos que se arrastam pelos corredores municipais, sem nada fazerem a não ser boicotar, entravar e envenenar o relacionamento da Câmara com os seus Municipes.

É tempo de os pôr a trabalhar para a comunidade que lhes paga os salários, os telemóveis e nalguns casos, os carros e as casas de função.

Quer Fernanda Ramos, quer Rondão de Almeida, são capazes de cumprir esta missão.

Murmurio

sexta-feira, outubro 13, 2006

MANIFESTAÇÃO CGTP/PCP 12Outubro2006

"Estatística à moda do PCP.

Talvez por o Estado ter temporariamente emagrecido 10%, o dia de hoje correu-me particularmente bem.

700.000, são os funcionários.
10%, compareceram à manif.
90%, não se importam.

Se vão ser dispensados 200.000,
E todos os 70.000 estão nesse grupo,
65%, não se importam de ser dispensados."

Publicado por António Torres no Blog Faccioso

quarta-feira, outubro 11, 2006

AGRICULTURA e TURISMO em EVORA


O Évora Resort é uma propriedade de mil hectares, mas segundo Jaime Antunes “a área de ocupação turística apenas abrangerá 1,3% do território” e está situado numa “zona sem problemas ambientais”. Sobre o modelo do empreendimento, o administrador da Frontino prefere não adiantar pormenores, revelando apenas que o mesmo será composto por uma unidade hoteleira que terá entre 150 e 200 quatros, um campo de golfe de 27 buracos e moradias turísticas, sendo ponto assente a “manutenção da actividade agrícola”.Empreendimento estará pronto em dez anosAlém do investimento financeiro que será totalmente suportado pela Frontino, num projecto que Jaime Antunes diz ter sido “muito trabalhado do ponto de vista turístico”, o Évora Resort irá criar cerca de 500 empregos, devendo estar concluído em 10 anos.
Embora conte com pareceres positivos da Câmara Municipal de Évora (CME), Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Alentejo e da Região de Turismo, o empresário justifica este prazo dilatado para a execução do empreendimento face à lentidão da máquina burocrática e à própria complexidade do projecto Évora Resort, além dos meios financeiros envolvidos.
José Ernesto d’Oliveira, presidente da CME, contactado pelo Diário Económico, explicou que o projecto Sousa da Sé se encontra “em apreciação pela comissão técnica de acompanhamento” do PDM, devendo ser colocado a debate público entre os meses de Outubro e Novembro [de 2005]. Superadas estas etapas administrativas, José Ernesto d’Oliveira acredita que o Évora Resort se poderá desenvolver no terreno durante o próximo ano, apesar do calendário do promotor apontar para 2007.
Este projecto, de acordo com o presidente da Câmara, faz parte de um conjunto de investimento que estão “em diferentes fases”, através dos quais se pretende “afirmar Évora como um destino turístico de qualidade” no quadro da região Alentejo. Questionado sobre novas apostas da Frontino Turismo, a qual tem um capital social de 500 mil euros, Jaime Antunes adianta que estão a ser estudadas outras oportunidades de investimento, no Alentejo e Algarve, “mas ainda numa fase muito embrionária” para poderem ser divulgadas. O mesmo se passa em relação à identidade dos outros sócios da Frontino Turismo, Jaime Antunes também preferiu não a revelar.
Quatro projectos em Évora já têm “viabilidade reconhecida”
Quatro projectos turísticos estão, actualmente, “em diferentes fases de arranque” no município de Évora, disse ao Diário Económico o presidente do município eborense, José Ernesto d’Oliveira.
Os empreendimentos têm valências diferentes, mas numa fase inicial deverão movimentar um investimento global de 25 milhões de euros. Todos eles, no entanto, têm “viabilidade reconhecida pela Câmara Municipal de Évora”, sublinha José Ernesto d’Oliveira.
O primeiro destes projectos localiza-se na Herdade dos Padres, é promovido pelos empresários Fernando Barata e Saturnino Projecto e contempla a construção de uma unidade hoteleira de cinco estrelas, um aparthotel e um campo de golfe.
Um outro empreendimento, este da família Rufino, aposta no turismo patrimonial e arqueológico. Será construído na Herdade dos Almendres e contará, entre outras infra-estruturas, com um hotel de cinco estrelas, SPA, condomínio turístico e um campo de golfe.
A Família eborense Cabral é a promotora de um terceiro empreendimento turístico, na Herdade da Fonte Boa, que está em fase de avaliação pelas autoridades competentes.
Além das normais estruturas turísticas, os investidores estão a orientar este produto turístico para os desportos equestres e a criação de cavalos.
Um último projecto que merece as atenções da Câmara Municipal de Évora vai situar-se na Herdade Vale da Moura, propriedade da família Torres. Neste caso, a aposta central passa pelo desenvolvimento de um parque biológico, onde serão criados, em ambiente controlado, animais selvagens provenientes de África e da Ásia, além de espécies locais. Em termos de captação de turistas, além das visitas guiadas, o nicho de marcado a explorar será o da caça fotográfica.

diarioeconomico.com/edicion/noticia/0,2458,671770,00.html

terça-feira, outubro 10, 2006

A DOR de CORNO

EVORA e os Aviões

"Novo aeroporto em Portugal: Uma alternativa

Não percebo porque, quando se fala em construir um novo aeroporto, as únicas hipóteses colocadas são locais onde já existem aeródromos, ou aeroportos militares. Muito pouco pode ser aproveitado das estruturas existentes, e herdam-se limitações que podem sair caras.Assumindo a construção de um novo aeroporto, que a meu ver é uma decisão correcta, a localização do mesmo deve obedecer às seguintes premissas:- Manter o aeroporto da Portela em funcionamento.- Ter em atenção os custos e potenciar o retorno. O país não tem dinheiro para esbanjar, e, por isso, o investimento deve ser reduzido ao essencial.- Ser uma solução de longo prazo e com possibilidades de crescimento.- Privilegiar uma solução incremental, que possa começar a facturar o quanto antes e que possa ir crescendo em função das necessidades.- Usar o aeroporto como alavanca de desenvolvimento de uma região.- Privilegiar uma rede de acessos que permita a maior abrangência possível.
Tendo em conta estas premissas, e analisando um mapa do país, a localização que me parece mais apropriada é a zona de Évora.
Porquê Évora?- Tem espaço. Não impõe, à partida, qualquer limite de capacidade.- Tem uma boa auto-estrada, com pouco tráfego, que liga à auto-estrada para o Algarve, a Setúbal e a Lisboa, e com acessos ao restante litoral. Com a construção de uma auto-estrada a fazer a ligação pelo interior até à A23 em Castelo Branco, ficaria com óptima ligação a todo o país. Além disso, Évora ficaria no caminho da ligação Lisboa - Madrid, do TGV, essa sim, a ligação que por falta de alternativas era importante que avançasse, em detrimento da ligação Lisboa - Porto, que além de ser muito mais cara de construir, tem muito menos utilidade, atendendo às alternativas existentes e ao tempo/custo de deslocação de cada uma.- O aeroporto e todos os negócios que surgiriam em volta, seriam um óptimo impulso para a economia do Alto Alentejo e mesmo da Beira Baixa, duas regiões bem necessitadas de um impulso.
Que mercado teria o aeroporto em Évora?- Em primeiro lugar a questão geográfica. Existe um enorme vazio de aeroportos internacionais, a nível da Península Ibérica, na região compreendida entre os aeroportos de Porto, Lisboa, Faro, Sevilha e Madrid. E dentro deste vazio, Évora tem uma posição privilegiada. Ou seja, não só os passageiros portugueses, mas também os passageiros espanhóis de zonas como Badajoz ou Cáceres, teriam Évora como o aeroporto mais próximo. Um pouco à imagem do que sucede no Alto Minho, em que muitos preferem utilizar o aeroporto de Vigo, em detrimento do da cidade do Porto.- Em segundo lugar, o facto de Évora ser uma zona onde o custo do terreno e da mão-de-obra é mais barato, permitiria competir de forma eficaz com Madrid, e mesmo com Paris, como ponto de partida ou de escala de vôos de longo curso, e como plataforma centralizadora de vôos de e para a Península Ibérica. Como os Alemães fizeram com o aeroporto de Estugarda, que tinha mais tráfego que o da capital, Berlim.- Em terceiro lugar, o própria localização do aeroporto potenciará o aparecimento de novos empreendimentos turísticos no interior do país, virados para a componente rural e de alta qualidade. Ou mesmo empreendimentos de outro tipo como os que já se desenham para as margens da albufeira da barragem do Alqueva.
Por tudo isto, Évora seria muito melhor solução do que a Ota"


Publicado por João Filipe Rodrigues em novembro 1, 2005 06:23 PM
no Blog Influenza

sexta-feira, outubro 06, 2006

Freguesia da MALAGUEIRA

Por nela residir, desde à largos anos e depois das expectativas criadas nas ultimas autarquicas, a desilusão, o desânimo e a tristeza não param de aumentar.
Tudo, mas tudo, continua na mesma.
Afinal as promessas da sua Presidente de Junta de Freguesia ( Arqtª Margarida Fernandes), em nada deram.
É lamentavel que tal aconteça, ainda por cima vindo de uma presidente de Junta que conhecia perfeitamente a CME, pois aí ,era uma técnica destacada e com grandes responsabilidades no sector do paisagismo e zonas verdes.
De dia para dia são edificios a degradarem-se, são zonas verdes mal cuidadas, ruas mal varridas, vandalismo, supermercados de droga e até a azinheira centenária não resistiu a esta decadência.

Marasmo, desinteresse, incompetência?
Pobre Évora entregue a gente desta.

quinta-feira, outubro 05, 2006

5 de OUTUBRO


Implantação da Républica, para o bem e para o mal.

segunda-feira, outubro 02, 2006

EX-COMUNISTAS



"Os ex-comunistas

Alguns conhecidos meus acham exagerada a desconfiança que eu, de quando em vez, manifesto em relação aos ex-comunistas – que, como é notório, enxameiam cada recanto da república. Tomam a minha atitude por preconceito, ou reflexo adquirido.Mas não é assim. Estou de caso pensado. E explico.O que neles me causa apreensão não é o que foram; é o que neles ficou depois de deixarem de ser. Se houvesse mudança autêntica e verdadeira, admissão de erro, arrependimento activo, com gosto levantaria eu as defesas. Mas a gente examina o processo mental que neles se operou e não é isso que encontra.Segundo os próprios, que desse modo se explicam, em infindáveis e lamentosas justificações que já por si muito dizem, passou-se que o curso da história tornou impossível o imobilismo ideológico que criticam nos permanecentes. E vai daí eles aceitaram transformar-se – mas contrariados, como ressalta de todos os depoimentos. De muitos com propriedade se pode afirmar que nunca saltaram o muro – saltaram para o lado, para o muro não lhes cair em cima.A mudança não veio de dentro, foi-lhes imposta de fora. Eles deixaram de ser... mas vivem cheios de pena, angustiados com a perda, em constantes sobressaltos de nostalgia.E no geral mantêm todos os tiques da seita; é observar como aqueles que surgem a proclamar as excelências do debate público e aberto ficam enxofrados quando o debate ameaça alastrar a opiniões que não sejam as suas. Eles gostam do debate, sim; mas desde que fique entre eles e o próprio umbigo.Perguntarão agora em quem estarei eu a pensar; e eu sei muito bem em quem estava a pensar, mas, perdoem-me esta fraqueza, não vou dizer – só para vos obrigar ao trabalho de lançar os palpites e adivinhações que ao caso se ajustem."

Post de Manuel em 2 de Outubro de 2006