LIBERALITAS JULIA

Estórias d´Évora

domingo, fevereiro 18, 2007

COLISEU de ÉVORA


Já anunciada para 24 de junho a inauguração da renovada Praça de Touros de Évora, com uma corrida, onde serão lidados 8 touros "Murteira Grave", com actuação do Grupo de Forcados de Évora e esperemos que a música seja a da nossa Banda dos Amadores.
Este novo COLISEU, que passou por muitas e dificeis etapas, muita trica e guerrilha politica, será uma infraestrutura indispensável à cultura das nossas gentes.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Marcel Proust



"...escrever um romance ou vivê-lo, não é exactamente a mesma coisa, ainda que o digam.
E portanto a nossa vida não está separada das nossas obras".

sábado, fevereiro 10, 2007

A incrivel historia de Américo Mendes

"Um empresário da noite, condenado por vários crimes e que se encontra fugido da Justiça desde há sete anos, foi indultado pelo Presidente da República. Cavaco Silva não terá recebido toda a informação relativa ao processo. A oposição pede explicações ao ministro da Justiça.

Militante do PSD entre 1988 e 1991 (no auge do cavaquismo), Américo Mendes sempre se gabou de ter amigos influentes. E, pelos vistos, tem mesmo. Condenado a cinco anos de prisão, pouco tempo passou atrás das grades. Fugiu à Justiça, tem diversos mandados de captura mas, mesmo assim, foi-lhe concedido um indulto pelo Presidente da República.

“Parece uma enguia, escapa-se sempre. Nunca baixa os braços”, diz quem o conhece há vários anos.

A mãe era proprietária de uma pequena mercearia num bairro de Évora. Mas Américo nunca se sentiu tentado pelo “ganha-pão” da família. Fez-se à vida por outros lados, meteu-se na compra e venda de gado, dedicou-se a actividades do ramo automóvel e acabou por ir parar aos negócios da noite.

Começou com uma pequena discoteca no centro histórico da cidade, a que deu o nome de “Américo's”, e cuja existência efémera foi marcada por constantes queixas da vizinhança.

Assim, em 1992, adquiriu em hasta pública um terreno pertencente à Câmara de Évora. Comprometeu-se a pagar 50 mil euros (10 mil contos). Deu metade, logo à cabeça, e ficou de pagar o restante no acto da escritura. O que nunca sucedeu.

Nada que o impedisse de avançar com as obras e, mesmo sem licença, abrir aquela que, à época, era a maior discoteca da cidade. Chamou-lhe “Terminal Sul”. É já com a discoteca a funcionar, que começam os problemas de Américo Mendes com a Justiça, muitos deles decorrentes de dívidas a fornecedores e ao Estado.

Num desses processos, foi condenado a quatro anos e meio de cadeia, por abuso de confiança e burla. Noutro – o que lhe valeu o indulto do Presidente da República – apanhou mais seis meses, acrescidos do pagamento de uma multa de cerca de 25 mil euros.

Paradeiro incerto

Por esta altura, já o empresário havia voltado a negociar o terreno da discoteca com a Câmara de Évora, à época gerida pelo comunista Abílio Fernandes. Um perito do Tribunal da Relação avaliou o imóvel em 400 mil euros (80 mil contos), a autarquia ofereceu 350 mil e Américo fechou o negócio.

Detido preventivamente no Estabelecimento Prisional de Évora, aproveitou uma saída precária, agarrou no dinheiro e despediu-se da filha, deixando o país para escapar à Justiça.

De então para cá, as versões sobre o local do seu paradeiro mudam conforme o interlocutor. Há quem jure que foi para o Brasil, outros dizem Moçambique, Guiné-Bissau ou África do Sul. “Tanto quanto sei, estará no Sul de Espanha, metido num negócio de compra e venda de automóveis usados”, refere um amigo, com quem se fala de tempos a tempos.

Certo é que as autoridades nunca mais o encontraram. Nem mesmo quando regressa à cidade para matar saudades.

Perdão de Cavaco

Com o passar dos anos, Américo Mendes deixou de ser um nome falado em Évora. Até o semanário “Expresso”, na edição de ontem, revelar que um engano do Ministério da Justiça levou o Presidente da República a conceder um indulto ao empresário, por alegadas “razões de ressocialização”.

Segundo apurou o 24horas, o processo perdoado por Cavaco – num decreto onde também consta a assinatura de José Sócrates – tem o número 1293/98.7 e foi julgado em 2000 pelo 2º Juízo Criminal do Tribunal Judicial de Évora.

O Presidente da República não terá sido informado pelo Ministério da Justiça da existência de outras condenações e de mandados de captura, tendo concedido o perdão de pena em vésperas de Natal. Tanto o PSD como o CDS-PP já exigiram ao ministro da Justiça esclarecimentos sobre o caso."
Luis Maneta

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Maravilhas de Portugal

Segundo a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, Andrade Santos, "...de forma perfeitamente arbitrária, decidiu promover na Bolsa de Turismo de Lisboa apenas um dos três monumentos nacionais do distrito candidatos às 7 Maravilhas de Portugal, nomeadamente o Paço Ducal de Vila Viçosa, ignorando o Templo Romano de Évora e a vila medieval de Monsaraz".
Quando deveria "realçar o orgulho pelo facto do distrito de Évora ter três monumentos na restrita lista de 21 candidatos às 7 Maravilhas de Portugal, promovendo-os de forma semelhante..."
Já para a concelhia do PS de Reguengos "...o desnorte, a parcialidade e o desequilibrio reinantes...não pode deixar de condenar e repudiar veementemente a iligítima gestão da RTE (`liderada` por João Andrade Santos: candidato comunista, derrotado, à Câmara Municipal de Évora).

Porquê?
Só nao percebe quem não quer, ou não pode...


quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Salazar II

Salazar governou o País em ditadura durante meio século, perseguiu os seus opositores, teve uma ideia arcaica do desenvolvimento, odiou a democracia , mas foi um estadista.
O seu regime autoritário, pôs ordem no caos económico, financeiro e político herdado da I República, deixou obra na área das obras públicas, da educação e do fomento, manobrou de forma a evitar o domínio da Península Ibérica pelo nazismo e pelo comunismo.
Salazar tinha um sentido nacionalista ,odiando o comunismo e desconfiando do capitalismo.
Cunhal colocou-se no lado oposto a Salazar, reverso de uma mesma moeda, quando o comunismo estendeu pela força o seu império a toda a Europa oriental, depois de, na década anterior, ter perdido a Guerra Civil Espanhola.
Salazar representou um Ocidente autoritário e colonial, de valores cristãos, reprimindo duramente os agentes do comunismo.
Na verdade, tal como Salazar, Cunhal não admirava a democracia.
Os modelos do líder comunista eram bem menos democráticos que os do Estado Novo de Salazar.
Nos regimes comunistas do império soviético, "o sol da Terra" de Cunhal, a ausência de liberdades, o atraso económico, a repressão dos opositores, transformaram a ditadura do professor de Coimbra num simples purgatório, se comparado com o inferno do totalitarismo comunista.
Cunhal, ditador falhado, baseou e tentou impor, as suas teorias sobre a sociedade e a economia num profundo desconhecimento do País, falhando assim todos os seus objectivos estratégicos.
Pareceu ganhar na descolonização feita, mas essa vitória também foi de curta duração com a queda do muro de Berlim e a confirmação dos horrores do comunismo que atiraram para "o caixote do lixo da História”,os sonhos e o mundo de Cunhal.

Salazar terá sempre um lugar na História.

Cunhal, nem ocupará duas das linhas nos compêndios históricos.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Salazar



(...) O Portugal do Fado, Futebol e Fátima é criado por Salazar à sua imagem ? Esta história dos três F não foi criada por Salazar. Não gostava de fado porque dizia que amolecia o carácter. Não gostava de futebol porque achava um jogo para atrasados mentais. E não acreditava nos milagres de Fátima. (...)
(...) Se Salazar aterrasse agora em Portugal em Portugal e se tivesse o poder o que faria ? Punha o país em ordem (...).
(...) Acha que hoje em dia temos uma imprensa livre ? Não, de maneira nenhuma. Nunca tivemos uma imprensa tão dependente economicamente como hoje. Neste momento, a situação da comunicação social é muito mais grave do que era no tempo de Salazar. (...)
(...) É verdade que Salazar, na sua juventude, terá pensado ir para padre ? Penso que sim. Mas a dada altura da sua vida, aí pelos 25 anos, perdeu a fé, não em Deus, mas na hierarquia religiosa. Definitivamente, não gostava de padres. Nunca mais se confessou. Ia à missa, mas não comungava. (...) Fernando Dacosta
In: Magazine Grande Informação, nº 14, Janeiro 2007

UEvora - Vasco Graça Moura


A Universidade de Évora atribui o prémio Virgilio Ferreira ao poeta, escritor e tradutor Vasco Navarro da Graça Moura.

Parabens Vasco!

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Porque voto não

Sempre e de uma forma consciente pensei em abster-me, pois esta falsa questão do aborto é uma hipocrisia, que nada mudará.
Por um lado a OpusDei e os falsos moralistas que levam e continuarão a levar as filhas e ou as namoradas a abortar em segurança nas clinicas espanholas.
Por outro lado a Maçonaria e os républicanos que da mesma forma quer nas parteiras portuguesas, quer nalgum médico amigo, nunca deixaram, nem deixarão que qualquer "bastardo" sobreviva.
Mas quando vi as faixas do Partido Comunista, apelando ao sim, tomei de imediato a decisão de não me abster e de VOTAR NÃO.

sábado, fevereiro 03, 2007

Fabrica da Música em Évora

Será desta vez que os eborenses, vão conhecer todos os contornos mal explicados da construção e aquisição (?) do terreno para a discoteca de Américo Mendes empresário da noite de Évora e ao que se diz na imprensa, indevidamente indultado pelo Presidente da Républica.
Esta discoteca viria algum tempo depois a ser adquirida, pela Câmara de Abilio Fernandes para a Fábrica da Música (em boa hora finada).

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

DALI