LIBERALITAS JULIA

Estórias d´Évora

domingo, setembro 28, 2008

Os Castradores e as Putas

"O que é um intelectual?
Um intelectual é uma puta de calças.
É um indivíduo que utiliza a sua inteligência e capacidade analítica para a realização de objectivos pessoais, através da exploração dos outros.
As putas fazem o mesmo mas com o corpo.
Para chegar a esta definição eliminei dos intelectuais as classes profissionais: médicos, advogados, engenheiros, professores e quaisquer outras actividades que dependam de um exercício intelectual confinado a uma profissão. Não são reconhecidos como verdadeiros intelectuais.
Depois eliminei também os eruditos e académicos puros que passam a vida a estudar ideias e conceitos abstractos, mas que não são prosélitos nem propagandistas. Também estes não são reconhecidos como intelectuais, talvez por falta de exposição pública.
Sobraram, então, os verdadeiros intelectuais.
Uns tipos que se cultivaram, menos do que o que apregoam, e que utilizam os seus conhecimentos, capacidade de persuasão e inteligência para conquistarem reconhecimento e mordomias através da exploração dos sentimentos e das emoções da populaça.
Populaça por quem nutrem um profundo desprezo.
Apesar desta comparação não pretender diminuir os intelectuais, receio que as putas se possam sentir ofendidas.
Pelos menos estas estão dispostas a satisfazer os compromissos que assumem, enquanto os intelectuais prometem mundos e fundos mas, no final, quem se fornica é o povo.

PS: A grande figura de intelectual da minha juventude é Jean-Paul Sartre."

in Portugal Contemporaneo

terça-feira, setembro 23, 2008

Anonimusrexus no seu melhor

Que tristeza que assola esta terra…
"São os meninos…
São os meninos das motos que andam depressa, são os/as automobilistas que andam devagar, (principalmente quando vêem uma rotunda pela frente), são os reformados da ganância que apodrecem enquanto aguardam a plenitude da velhice, são as mentes distorcidas por tudo que aconteça e que possa ser convertido em verdades absolutas, é a inércia, é a falta de coragem de muitos, que lhes permita criarem, intervirem e progredirem.
São os restaurantes fechados ao fim de semana, é o comércio tacanho e obsoleto, são as arcadas pejadas de mirones, militantes partidários reformados e drogados à espera que o convívio reabra, é a passividade das autoridades que inibidas de agir, temem ser condenadas.
É afinal o refúgio ideal para anónimos frustrados que mordem pela calada, que sonham ser alguém um dia, sem que para tal tenham que se esforçar muito.
É o PC do nosso descontentamento, é o PS da nossa desventura e são os outros…
Que tristeza que assola esta terra ainda, ò Eça, ò Virgílio, ò Abílio, ò Ernesto…
Se nenhum dos que antecedeu o actual, conseguiu esgrimir de forma suficientemente forte, as letras, as palavras ou a retroescavadora, para que a coisa funcionasse, afinal quem és tu ò Ernesto?...
Orai fervorosamente irmãos pode ser que seja..."
Anonimusrexus

sábado, setembro 20, 2008

Dois cenários

O comunismo não é na verdade tão mau como o pintam vulgarmente os anti-comunistas: é pior.

Recebido por e-mail de um anónimo que o queria ver publicado no blog da Rua de Aviz, comentando uma crónica de Eduardo Luciano em 18Set.08:

"Afinal temos aqui dois cenários:
Um deles corresponde a uma espécie de grupo organizado de “páraquedistas” que caíram nesta cidade e que servindo-se de alguns meios de comunicação, vomitam baboseiras da boca para fora, como é o caso deste senhor Luciano.
A acompanhar este rol de asneiras está o partido comunista com os seus estrategas que muito têm contribuído para que nada, mas mesmo nada funcione nesta cidade.
O outro cenário é o estilo do actual presidente da câmara que como toda a gente sabe, foi comunista e agora já não é, mas que é conhecedor dos meandros daquele labiríntico e escuro «Centro de Trabalho», onde se tramam conspirações atrás de conspirações como se ainda estivéssemos no tempo da outra senhora.
Ou seja, vendo-se rodeado de gente mentecapta e de ideias obtusas para a nossa cidade e para o nosso país, resolveu sair e fez ele muito bem, porque como ele saíram outros como eu e muitos mais.
Conseguindo a oportunidade de chefiar a câmara de Évora não hesitou e candidatou-se ganhando, envolvido de uma enorme vontade de fazer desta cidade algo de diferente, e retirando-a do obscurantismo a que progressivamente se vinha submetendo, por força do poder do partido comunista no controle da vida de cada um dos seus habitantes, no seu bairro, na sua rua.
É evidente que o presidente da câmara, Dr.José Ernesto, tem andado à rasca para cumprir tudo aquilo que prometeu, mas isso deve-se ao excessivo entusiasmo que tem colocado na sua governação, aliada à sua falta de experiência política, complementado com o tremendo desgaste que o partido comunista, através de alguma comunicação social e no seio da própria câmara, através de grande parte dos seus funcionários, tem feito.
Porque como não é novidade nenhuma para ninguém, o partido comunista, no tempo do Dr. Abílio Fernandes, mandou colocar, (eu disse mandou colocar) na câmara grande parte dos seus militantes, provenientes de todas as freguesias do concelho.
Neste quadro, e vendo-me eu obrigado a colocar aqui este testemunho de forma anónima, ( e quantos não sentem medo de o fazer…) por reconhecer que o partido comunista ainda consegue influenciar e aterrorizar as hostes nesta cidade, e sem que eu tenha nada a ver com o Dr. José Ernesto, nem com o PS, quero deixar aqui o mais veemente protesto, pelo tipo de declarações expressas no post que comento, bem como pela acção muito negativa que o partido comunista tem vindo a desenvolver nesta cidade enquanto oposição.
Assim o Manuelinho tenha a coragem de colocar este texto como tema de debate e assim revelaria a sua isenção.
Termino dizendo que nem tudo vai bem, é verdade, mas mais vale um dia de esperança com a proposta libertária do Dr. José Ernesto que vários anos de prepotência e ditadura com o partido comunista, tal como se apresentou e apresenta aos cidadãos de Évora."

terça-feira, setembro 16, 2008

Verduscos e Vermelhuscos

No passado fim de semana, Cavaco Silva durante a descida do rio Douro, alertou para a conciliação entre a "espécie humana e a natureza".
"Não podemos pensar que a conservação da natureza é um obstáculo ao desenvolvimento humano"...
Ao contrario dos verduscos e dos vermelhuscos que preferem legalizar a erva (cannabis) e proibir o milho (transgenico), alias pretendem irradicar tudo o que crie riqueza, bem estar ou prazer.

terça-feira, setembro 09, 2008

O skylander da CDU