LIBERALITAS JULIA

Estórias d´Évora

quarta-feira, agosto 20, 2008

O que mudou nos ultimos 40 anos em Évora

1963 – factos ocorridos
No inicio dos anos sessenta, acabados de entrar para o Liceu Nacional de Évora, um grupo de 5 alunos, deslumbrados com a mudança, eufóricos com as novas amizades, resolvem tornar-se “coleccionadores de emblemas” de automóveis e utilizando as respectivas navalhinhas, não havia emblema que lhes escapasse.
O volume da coleção (principalmente WW) atingiu porporções, que levou à intervenção da PSP e rápidamente os “detectives” Peixe e Aranha de chapéu e óculos escuros, descobriram os pequenos meliantes.
Os pais são chamados à Esquadra, relatam-lhe a ocorrência e naquela época, tratando-se de miúdos de 10 – 11 anos, ficaram os pais encarregues de proceder ao correctivo.
À exepção de um, o correctivo aplicado foram umas boas chapadas e correadas com o cinto.
Estes 5 miudos, abandonaram a “actividade criminosa”, cresceram normalmente, foram para a Universidade ou Escola de Regentes Agrícolas, converteram-se em homens de negócio, artistas e políticos.

2008 – Se os mesmos factos ocorressem hoje
O Ministério Publico, a Policia Judiciária, os Psicólogos, acusariam os pais de maus tratos a menores e conseguiriam que estes fossem acusados e condenados a pena de prisão.
Sem a figura paterna, os 5 miudos, também acusados do uso de arma branca não licenciada e certificada, juntar-se-iam a um gang de rua e acabariam internados num reformatório.
Depois da indignação publica da "esquerda caviar" e da "comunistagem de pé rapado", com especial destaque para alguns tertulianos televisivos, em programas tipo Fátima Lopes e Manuel Luís Gouxa, o Liceu Nacional de Evora seria investigado e encerrado e o Reitor demitido compulsivamente.

sábado, agosto 16, 2008

"Comunistagem de pé rapado" e "Amigos da gamela e do porta moedas"

Ao ouvir Vitorino a cantar “Joana Rosa”, dei por mim a pensar, que algumas das musicas de que gosto, pertencem à chamada “musica de intervenção” nacional e até mesmo essas fantásticas canções "Le Meteque" e “Hasta siempre comandante”, ou porque marcaram um determinado período do fim da adolescência e inicio da maturidade, ou porque a esquerda só é óptima, quando se trata de bailar e coçar as virilhas, à sombra de uma azinheira.

O "REI" morreu à 31 anos


domingo, agosto 10, 2008

Em Évora, para rezar há que pagar



Há alguns anos que não entrava na Sé de Évora.
Uma sobrinha que vive em Lisboa, veio passar o fim de semana e mostrou vontade de ir rezar na igreja onde fez o Crisma.
Lá nos dirigimos para a Sé e ao entrarmos, fomos barrados por uma matrona (mixto de segurança de discoteca e porteira de um qualquer museu soviético), que pretendia cobrar-nos 1,5 €/pessoa.
Mesmo explicando que não pretendíamos subir ao zimborio ou ver o tesouro e que a nossa sobrinha só queria rezar uma Ave-Maria, a sua posição foi irredutível.
A minha mulher um pouca agastada, perguntou-lhe se para rezar, tinha que pagar, ao que a “matriochka eborense” respondeu que eram 1,5€ para entrar e rezar e se quisesse ver o tesouro eram 3€.
A Sé de Évora é um Templo ou Estabelecimento com entradas pagas, pelo que certamente disporá de 3 WC, um masculino, outro feminino e ainda um terceiro para os funcionários.
Como certamente terá afixado o Mapa de Férias, Quadro de Pessoal e demais exigências legais.
Ainda uma ultima questão relativa ao IVA, qual a taxa que está a ser cobrada e entregue ao Estado?

Controleiros e "comunistagem de pé rapado"

"Há trinta e tal anos, num país de fantasia, certo domingo de Outubro foi sovieticamente transformado em dia útil de trabalho para a nação.
A receita oferecida de bandeja pelos trabalhadores portugueses cifrou-se então em 80 mil contos.
Os autores da proeza: o primeiro-ministro Vasco Gonçalves e o ministro do Trabalho Costa Martins, que depositou o dinheirinho na sua conta pessoal da Caixa Geral de Depósitos.
A valores de hoje, seriam mais de 2 milhões de contos ou 10 milhões de euros..."

BOS no NF

quarta-feira, agosto 06, 2008

Memórias sobre Soljenitsine

Lendo sobre a morte de Alexandre Soljenitsine, veem-me à memoria 2 livros que por razões diferentes marcaram o meu ano de 1970.

Um por que desmascarou o concentracionismo soviético, vulgo Gulag, onde durante anos viveu o horror dos campos de concentração.
É evidente que a comunistagem de pé-rapado e os patetas controleiros sempre o repeliram, difamaram e remeteram para a categoria de panfletário "anti-soviético", assim como muitos direitistas o exaltaram pelas mesmas razões, muitos sem jamais dele terem lido duas páginas.

O outro, não tanto pelo tema em si, mas muito mais, pela pessoa que mo ofereceu e as razões porque o fez.

segunda-feira, agosto 04, 2008

Como se estragam as férias aos comunistas